Sábado, 2 de novembro de 2013
Eduardo Bresciani - Agência Estado
A citação do líder do governo na Câmara, Arlindo
Chinaglia (PT-SP), como suposto beneficiário de propina da Máfia do
Asfalto, causou incômodo no Palácio do Planalto. A expectativa é de que o
líder dê explicações convincentes sobre suas relações com os
personagens citados e desfaça qualquer suspeita. Apesar do clima de
cobrança, Chinaglia só corre o risco de ser demitido do cargo se no
decorrer das investigações sua atuação ficar comprovada. O parlamentar
nega ter recebido qualquer quantia.
Ex-presidente da Câmara e ex-líder também do governo Lula, Chinaglia
tem no seu passado um motivo para a permanência dentro do governo. Suas
respostas, porém, foram vistas como tímidas até agora e incapazes de
desvinculá-lo do caso. O governo espera que ele apresente elementos para
descaracterizar a denúncia. "Ele tem a confiança do governo, mas é
claro que ninguém gosta de ver um líder do governo numa situação dessas.
Esperamos uma reação dele", diz um assessor palaciano. Leia a íntegra