Sábado, 30 de novembro de 2013
O que os donos do hotel Saint Peter em Brasília ganharam do governo e do PT para, em troca, empregar o mensaleiro José Dirceu com salário de R$ 20 mil. Até o Cade entrou na jogada
Josie Jeronimo e Izabelle Torres
Revista IstoÉ, Edição 2298, 29/11/2013 
                             
        
                                           
                         
                         
        
         
         
                                         
                                  
Localizado no degradado Setor Hoteleiro 
Sul de Brasília, o Hotel Saint Peter não é o que se pode chamar de um 
empreendimento de luxo. Nos corredores, carpetes manchados e restos de 
material de obra. Nas varandas,  roupas penduradas para secar ao sol dão
 a impressão de um alojamento decadente e deixam claro que o perfil dos 
hóspedes do local não é dos mais exigentes. A propaganda para atrair 
clientes mostra o que o hotel considera seu ponto forte: “profissionais 
qualificados trabalham focados para fazer de sua hospedagem um momento 
único e especial”.  Se de fato são “qualificados” e “focados”, só quem 
se hospeda lá poderá atestar. Uma coisa é certa: o hotel abrigará um 
profissional ilustre da política. Quem adentrar na recepção e perguntar 
pelo gerente irá se deparar com o ex-ministro condenado ao regime 
semiaberto no processo do mensalão, José Dirceu. O ex-chefe da Casa 
Civil de Lula apresentou à Justiça a carteira de trabalho já assinada 
pelo hotel com o salário de R$ 20 mil para atuar como 
gerente-administrativo. Pelo combinado, Dirceu vai ganhar uma pequena 
sala próxima ao lobby do hotel e oficialmente terá a missão de resolver 
problemas “complexos” como a reforma da piscina e a recuperação da área 
da cobertura.
NO LOBBY
Localizado no Setor Hoteleiro Sul de Brasília, o Hotel Saint Peter topou
empregar José Dirceu como gerente-administrativo. O mensaleiro
vai ganhar uma pequena sala próxima ao lobby do hotel
Leia a íntegra na Revista IstoÉ 
 
 
 
