Domingo, 20
de julho de 2014
Da Agência
Lusa
Uma manifestação convocada para este sábado (19) em
Bruxelas contra a intervenção militar israelense na Faixa de Gaza, da qual
participaram cerca de 2.000 pessoas, terminou em confrontos com a polícia. Os
incidentes ocorreram no final da marcha, quando cerca de 100 jovens
separaram-se dos demais manifestantes e começaram a quebrar vidros de carros estacionados
nas imediações.
Em 12 dias, 330 palestinos morreram e mais de 2.400
ficaram feridos. As vítimas, em sua maioria, são civis. A situação se agravou
quinta-feira (17), quando Israel iniciou uma ofensiva terrestre, que se soma
aos bombardeios da Aviação e da Marinha de Guerra.
Na capital belga, os manifestantes queimaram bandeiras de
Israel e dos Estados Unidos e gritaram palavras de ordem como “morte aos
judeus”.
Na sequência da intervenção policial, vários agentes
apresentavam ferimentos ligeiros, mas não ha registro de detenção de
manifestantes.
Em Paris, apesar da proibição policial e dos avisos do
presidente, François Hollande, centenas de manifestantes tentaram fazer um
desfile de protesto, mas a polícia bloqueou a iniciativa. Nas ruas da capital
francesa, manifestantes atiraram pedras e garrafas e a polícia antimotim
respondeu com disparos de gás lacrimogênio.
Hollande justificou a proibição do protesto com a
necessidade de preservar a "ordem pública" e evitar a repetição de
cenas de violência registradas este mês.
Centenas de pessoas manifestaram-se também em Santiago, no
Chile, solidarizando-se com o povo palestino e exigindo um cessar-fogo na Faixa
de Gaza. Na capital chilena, a marcha foi convocada por diversas federações de
estudantes universitários e do ensino secundário.
A maior comunidade de palestinos fora do mundo árabe
reside no Chile e está estimada em 400 mil pessoas, a maioria descendente de
palestinos que emigraram ao longo do século 20.
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Fonte: Agência Brasil