Segunda, 28 de setembro de 2015
Da SEMIDH*
Evento acontecerá na próxima quarta-feira, encerrando o mês de Combate e Prevenção ao Suicídio
A probabilidade de um jovem homossexual
cometer suicídio é cinco vezes maior que a de um jovem heterossexual, de acordo
com uma pesquisa norte-americana feita com 32.000 jovens anônimos, entre 13 e
17 anos. Desde 1897, quando Emile Durkheim examinou a correlação entre o
suicídio e variáveis sociais ligadas a integração social, estado civil e
religião, o suicídio se tornou um dos temas sociológicos mais estudados.
Gerente de Educação para a Diversidade, na
Codiv, Lee Eliete conta pelo menos uma dúzia de suicídios na comunidade LGBT,
em 2015, ano que começou com o anúncio da morte da jornalista e produtora
cultural Suzy Capó. Ex-estudante da UnB, Suzy foi fundadora do festival Mix
Brasil de Cultura e Diversidade.
Psicóloga, Lee Eliete chama atenção também
para a alta incidência de suicídio entre pessoas mais velhas, principalmente
quando retornam, por uma série de fatores, ao convívio com a família que as
discriminou.
De acordo com uma pesquisa inglesa que aferiu
que um em cada 14 homossexuais e bissexuais tentaram o suicídio, enquanto 1 em
cada 33 homens em geral tentaram acabar com suas vidas, 50% dos homossexuais
entrevistados sofreram violência dentro de suas próprias casas, da parte de
familiares.
Organizado pela Coordenação de Promoção dos
Direitos da Diversidade (Codiv) da Semidh, pela Diretoria de Diversidade da
Universidade de Brasília e pelo Creas Diversidade, o diálogo sobre suicídio
LGBT acontece vinte dias após o Dia Mundial de Combate e Prevenção ao Suicídio,
10 de setembro.
Setembro também foi o mês escolhido, a partir
de 2015, para concentrar as atividades do movimento de conscientização da
população sobre a realidade do suicídio denominado “Setembro Amarelo”.
Fonte:
Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
(Semidh)