Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Saúde no DF: Emergência outra vez? Onde residem as mudanças?

Sexta, 11 de janeiro de 2019
Agora o novo governo, de paletó remendado, repete a mesma receita para velhas doenças.

Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
“A falta de propostas ou promessas eleitoreiras vem de longas datas. Passou pelos governos de Roriz (que extinguiu o programa Saúde em Casa), foi uma Secretaria abandonada pelo governo Arruda, negligenciada por Agnelo Queiroz, e por fim, não foi prioridade no governo Rollemberg, cuja maior iniciativa foi a privatização do Hospital de Base, que em nada contribuiu para enfrentar a crise no setor.”

Por Maria Fátima de Sousa[*] 
Tomei por surpresa as últimas notícias que têm circulado acerca do estado de emergência decretado pelo atual governo na saúde pública do DF. Ora, o que me é estranho é que durante a campanha o candidato eleito fez diversas promessas de resolver os problemas da saúde. Ele, e todos nós sabemos a origem histórica da falta de atenção com a implantação do SUS, na capital da república.
Esse tipo de ação emergencial tem sido uma prática dos mais diferentes governos aos quais denunciamos. Também apresentamos propostas estruturantes à rede de atenção integral à saúde, que passam, necessariamente, pela reestruturação dos hospitais, fortalecimento da Atenção Básica, interconexão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), criação de uma câmara de negociação permanente com os profissionais de saúde, entre outras iniciativas.