Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 2 de fevereiro de 2019

E tome OS!! Organização Social desviou R$ 2,2 milhões de hospital, diz MP; abre o olho, governador!

Sábado, 2 de fevereiro de 2019
Do
Ataque aos Cofres Públicos com informações do Blog do Jamildo

Hospital Miguel Arraes, em Pernambuco, foi lesado pela OS Fundação IMIP, segundo apontam as investigações
Mais uma quadrilha que enriqueceu às custas do dinheiro do SUS e que se apresentava como organização social foi desmascarada no Brasil. Desta vez, no Estado de Pernambuco.
O Ministério Público do Estado (MPPE) abriu um inquérito para investigar o suposto desvio de 2,2 milhões de reais da organização social que administra o Hospital Miguel Arraes, do Governo do Estado.
Segundo despacho do promotor Fernando Falcão, o representante do MPPE “recebeu cópia de inquérito policial que aponta indícios graves de que, ex-Diretor Administrativo e Financeiro, além de Superintendente Geral do Hospital Miguel Arraes, em conluio com a esposa e seu amigo
pessoal, nos anos de 2016 a 2018, subtraíram para si quantia de R$ 2.237.707,30 (dois milhões, duzentos e trinta e sete mil, setecentos e sete reais e trinta centavos) da Fundação IMIP”.

Ainda segundo os autos do inquérito policial, a forma do suposto desvio “envolvia a emissão de ordens de pagamentos a profissionais autônomos falsas a pessoas físicas que não tinham prestado serviços ao Hospital Miguel Arraes, dentre elas o comparsa”.
No inquérito policial, é citada a utilização de contas-correntes de terceiros, que não sabiam que suas contas estavam sendo utilizadas para desviar dinheiro da organização social, destinado ao hospital estadual.
“A Fundação IMIP é uma Organização Social de Saúde que possui convênio com a Secretária Estadual de Saúde para operacionalização de gestão e execução de ações e serviços de saúde no HMA, sendo, portanto, seus administradores sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa”, registrou o promotor Fernando Falcão, em seu despacho de 17 de janeiro.
O MPPE menciona também problemas na prestação de contas da organização social.
No despacho, o promotor menciona “a necessidade de dar continuidade às investigações e à coleta de informações para o esclarecimento dos fatos em apuração e adoção de eventuais medidas extrajudiciais e/ou judiciais para a solução de eventuais problemas na prestação de contas”.