Domingo, 12 de janeiro de 2020
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
Duas músicas marcaram a inauguração da Nova Capital Federal: uma composta no Rio de Janeiro, virou hino oficial, e outra, em São Paulo, ganhou o gosto popular.
Por Chico Sant’Anna e Emanuelle Coelho, da Agência Brasília.
Vinicius de Morais e Tom Jobim, de passagem por Brasília, compuseram – segundo os relatos históricos – no Catetinho, a Sinfonia do Alvorada. A obra é dividida em quatro atos: O Planalto Deserto, O Homem, A Chegada dos Candangos e O Trabalho e a Construção.
Os historiadores divergem se teria sido em 1959 ou em 1960, mas a dupla teria composto a obra na perspectiva de ser um “poema sinfônico” ou “hino modernista” para celebrar a Nova Capital.
Independentemente da data correta em que tenha sido composta, a obra não vingou como hino. Nem oficial, nem oficioso. Duas outras músicas disputam no imaginário social candango a condição de hino de Brasília. Nesses tempos de aniversário da cidade é sempre bom lembrar essa história. Oficialmente, o hino de Brasília é de autoria da pianista e pioneira, Neusa França, composto no Rio de Janeiro, ainda antes mesmo da inauguração da cidade.