Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 18 de junho de 2023

LUTA PELA TERRA —Aldeia luta pela sobrevivência a menos de 20 minutos da Praça dos Três Poderes, em Brasília

 Domingo, 18 de junho de 2023

No centro do poder nacional, indígenas não têm acesso a direitos básicos, como luz, água, esgoto e coleta de lixo

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Uma das casas da Aldeia Teko-Haw, construída com restos de madeira - Rafael Daguerre

No início do ano acompanhamos os desdobramentos da crise Yanomami, consequência do verdadeiro genocídio praticado pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PL), que colocou órgãos do Estado brasileiro que deveriam defender os povos originários para atuar com o objetivo de exterminá-los aos poucos.

Mas não é apenas na Amazônia dos Yanomami, tão distante dos grandes centros urbanos, que os indígenas sofrem com violações dos seus direitos. Em plena Brasília, a menos de 20 minutos da Praça dos Três Poderes, mais exatamente no Setor Noroeste, a comunidade Guajajara da Aldeia Teko-Haw luta para resistir em meio ao descaso governamental.

Durante uma semana, entre os dias 10 e 17 de fevereiro, nossa reportagem esteve no local e presenciou um quadro desolador e revoltante. Ocupando o território desde 2009, quando vieram do Maranhão para protestar contra um desmonte na então Fundação Nacional do Índio (Funai, hoje com o nome de Fundação Nacional dos Povos Indígenas) promovido pelo segundo governo Lula, as 37 famílias (com mais de 40 crianças) permanecem até hoje desassistidas dos serviços públicos mais básicos, como rede de esgoto, coleta de lixo, fornecimento regular de água e de luz.

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