Sexta, 8 de novembro de 2013
Administradores regionais de Águas Claras e Taguatinga, no Distrito Federal, teriam, segundo a polícia civil e o MPDF, liberado alvarás fraudulentos, fruto de mil tramoias com construtores. Na base da propina. Um dos administradores, o de Águas Claras, foi preso. O outro está foragido. Os dois são abençoados por deputados distritais. O de Taguatinga, pelo distrital Washington Mesquita (PTB). O outro, por Olair Francisco (PT do B). E a mulher do de Taguatinga, comissionada no gabinete do senador Gim Argelo, líder no PTB no Senado.
Os dois —administradores, que já foram exonerados— correm agora atrás de outro tipo de alvará. O alvará de soltura.
Em Brasília, se todo gestor público trambiqueiro —e também empresário que compra tais gestores—, e que por tal postura fosse preso, a estrutura da Justiça entraria no maior colapso. Os servidores do Judiciário iam morrer de tanto preparar tais alvarás. E não teria Papuda para acolhê-los, mesmo que temporariamente. Solução, quem sabe, uma tornozeleira eletrônica (e com chocalho), que daria o alarme se algum deles se aproximasse novamente dos cofres públicos.
Olha que coisa mais prática, para ser usado em Brasília:
Imagem: MPRS