Sexta, 1º de novembro de 2013
Do Blog do Hélio Doyle
Outra frase
do escritor e jornalista Miguel Sousa Tavares, na entrevista a Tereza
Cruvinel, também se adapta perfeitamente ao que vemos acontecer em
Brasília:
– Fui sempre militante contra a destruição da paisagem pela cobiça
imobiliária e pela ignorância de muita gente. Aquilo a que chamam
“progresso” é, no mais das vezes, apenas a destruição de um patrimônio
histórico, cultural e natural, que muitas gerações construíram e
conservaram. (…) Com que direito pode uma geração destruir assim um
patrimônio que devia ser de todas?
Tudo a ver com Águas Claras, PDOT, Noroeste, espigões na Epia e no
Guará, PPCUB, Santa Prisca, condomínios ilegais, loteamentos
irregulares, pirâmide da CEB, 901 Norte, shopping no Lago Sul e por aí
adiante.
É o “progresso” ao gosto de empresários e políticos que só veem Brasília como fonte de lucros.