Segunda, 21
de setembro de 2015
Do El País —
Brasil
Magistrado
da Lava Jato diz que prática "afeta processo político-democrático"
Gil Alessi
— São Paulo
O
juiz Moro durante evento da Abraji, em São Paulo. / Lalo de
Almeida (Folhapress)
Menos
de uma semana após o Supremo Tribunal Federal proibiu, por 8 votos a 3, as doações de empresas
para campanhas eleitorais, a Operação Lava Jato, o maior escândalo recente da
história do país, trouxe à tona novos elementos ao debate. O juiz federal Sérgio Moro,
encarregado das ações da Lava Jato,
aproveitou a sentença em que condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque
a duras penas de prisão para expor o suposto esquema do pagamento de propinas
travestido de doações oficiais ao PT. Se por um lado vários delatores já haviam
afirmado que a prática é corrente e não se restringe apenas ao partido da
presidenta Dilma Rousseff, no despacho desta segunda-feira (21) Moro enumera
operações financeiras concretas que ele considera suspeitas.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/21/politica/1442861323_452539.html