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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MPDFT reúne-se com GDF e chacareiros de Vicente Pires para discutir regularização fundiária

Sexta, 15 de janeiro de 2016
Do MPDF
Governo reforçou as dificuldades para implementar as normas, pois parcelamentos ilegais continuam acontecendo
foto materia vicente
A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão e as Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística, do Meio Ambiente e do Patrimônio Público e Social reuniram-se, nesta quinta-feira, dia 14, com o secretário de Gestão do Território e Habitação (Segeth), Thiago de Andrade, e com representantes da Associação dos Chacareiros de Vicente Pires e Adjacências, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) para discutir a regularização fundiária desse setor habitacional e o impacto nas chácaras não-parceladas.

No encontro, os representantes dos chacareiros relataram suas preocupações em relação ao destino das áreas que não foram objeto de parcelamento irregular do solo e à alocação dos Equipamentos Públicos Comunitários (EPC) destinados a educação, saúde, cultura, assistência social, esportes, lazer e segurança pública.

A Segeth e a Terracap, que é a empreendedora responsável pelo processo, esclareceram os aspectos técnicos que foram definidos como diretrizes dos projetos de regularização. Os representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) registraram a dificuldade do processo de regularização, considerando que as invasões e os parcelamentos ilegais continuam acontecendo no setor habitacional, o que é obstáculo para a regularização fundiária. Para debater as objeções levantadas pelos ocupantes das chácaras que não foram parceladas, foi criado um grupo de trabalho entre representantes do governo e a Associação dos Chacareiros.

Regularizações fundiárias - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha a execução do TAC nº 2/2007, que trata das regularizações fundiárias do DF e regulamenta as condicionantes ambientais, urbanísticas e de patrimônio público para que sejam registrados os lotes urbanos e realizada a venda direta. Desde o início de 2015, o MPDFT reúne-se com os órgãos da atual gestão do GDF, responsáveis pela regularização fundiária, a fim de tornar o processo célere, responsável e legal.