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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Justiça Federal aceita denúncias oferecidas na Operação Cui Bono. Gedel, Eduardo Alves e Eduardo Cunha estão entre os investigados

Sexta, 16 de novembro de 2018
Do MPF
Ministério Público Federal no DF pede reparação de danos e multa bilionária
Ao aceitar as denúncias, o juiz Vallisney Oliveira explicou, na peça documental, que “está demonstrada até agora a plausibilidade das alegações contidas na denúncia em face da detalhada e circunstanciada exposição dos fatos tidos por criminosos e as pormenorizadas descrições das condutas em correspondência aos documentos constantes dos autos, o que demonstra a priori prova da materialidade e indícios da autoria delitiva”.A 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília (DF) acatou integralmente as quatro denúncias da Operação Cui Bono, oferecidas no início de outubro. O Ministério Público Federal no DF pediu a condenação de 18 investigados – entre eles Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha – pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. As investigações constataram irregularidades em transações com recursos da Caixa Econômica Federal em troca de pagamento por vantagens indevidas. Os procuradores da República da Força-Tarefa Greenfield pediram reparação de danos e pagamento de multa bilionária.
À época, as denúncias foram apresentadas segundo irregularidades verificadas em operações de crédito que favoreceram diferentes grupos empresariais. Nesse sentido, cada denúncia referiu-se a um grupo, sendo eles Marfrig, Bertin, J&F e BR Vias e Oeste Sul. Ainda conforme apontaram as investigações, as ilegalidades eram viabilizadas a partir da articulação de três frentes criminosas: o grupo empresarial, o grupo dos empregados públicos que operavam na Caixa e no FGTS e o grupo político e de operadores financeiros.
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