Segunda, 7 de janeiro de 2019
Por
Hélio Fernandes
Pela porta do fundo, mas entra. Jurando cumprir e garantir a Constituição, fato que ele jamais imaginou. Garantiu, "estou neste cargo, pela vontade da maioria do povo". Dava a impressão de acreditar nisso. E começou a ler o discurso, sem nenhuma importância, uma coleção de lugar comum.
Que pode ser o começo de tudo.
Ou o começo de nada que interessa ao povo e o país. Nos discursos, usa e abusa do nome de Deus, que de forma estouvada e irresponsável. Cita a todo o momento.
O jornalista e escritor, Demetrio Magnoli foi impiedoso, mas rigorosamente verdadeiro: "Nenhuma autoridade cita Deus em vão". Depois, atingindo diretamente Bolsonaro: "O nome de Deus é usado para iludir, enganar, trapacear".
Apesar de tudo isso, Deus não protegeu ou impediu Bolsonaro de cometer erros em cima de erros, tendo que ser desmentido e corrigido por auxiliares. Chamaram de equívoco. Na verdade, Bolsonaro é um equivoco monumental. Já marcou uma radiografia, "para os primeiros 100 dias de governo".
Pelo jeito, o mais reprovado será ele mesmo.
BOVESPA AQUI, PETRÓLEO LÁ FORA
As ações iam muito bem, ultrapassando, fácil a casa dos 92 mil pontos. Quase 93 mil. Segundo advogados da FGV, Bolsonaro começou a falar, acabou o bom humor, alguns venderam. Mas ainda fechou bem, 92.200.
Para satisfação da Petrobras, alta do petróleo em NY e Londres. Em 5 dias seguidos o barril subiu 10 dólares, maravilha. Em NY de 38 para 48. Em Londres, de 47 para 57.
PS- O Parlamento venezuelano declarou no dia 5 de janeiro (sábado), que o novo mandato de Nicolás Maduro é ilegítimo. A nova fase do governo do presidente da Venezuela terá início na próxima quinta-feira, mas enfrenta oposição.
PS1- A Assembleia Nacional decidiu rotular Maduro como usurpador após a reunião do Grupo de Lima, que teve apoio dos Estados Unidos.
Fonte: Blog Oficial do Jornal Tribuna da Imprensa
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