Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Operação E$quema S: Wassef e outros quatro acusados pelo MPF viram réus

 Quinta, 1 de outubro de 2020

Do MPF

Justiça recebe denúncia da Lava Jato/RJ por peculato e lavagem de R$ 4,6 milhões

#pracegover: Arte retangular com fundo preto e a expressão 'Combate à corrupção' escrita em letras brancas

Arte: Secom/MPF


A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os advogados Frederick Wassef, Luiza Nagib Eluf e Marcia Carina Castelo Branco Zampiron, o ex-presidente do Sesc/RJ Orlando Diniz e o empresário Marcelo Cazzo foi recebida pela 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Com a decisão da juíza federal substituta Caroline Vieira Figueiredo, tornam-se réus outros cinco acusados pela Força-tarefa Lava Jato a partir da Operação E$quema S (uma primeira ação penal contra 26 pessoas tramita na mesma Vara).

Na denúncia, o MPF narra a prática de peculato e lavagem de dinheiro envolvendo R$ 4,6 milhões desviados das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), entre dezembro de 2016 e maio de 2017, sob o manto de uma prestação de serviços advocatícios à Fecomércio/RJ. Além do peculato cometido, a Lava Jato/RJ cita três conjuntos de fatos para acusar os cinco por lavagem de ativos.

A decisão favorável ao recebimento da denúncia foi atribuído pela juíza à existência de um amplo conjunto de provas, que inclui análises da Receita Federal sobre movimentações reveladas a partir da quebra judicial de sigilos bancários, elementos obtidos na Operação Zelotes e compartilhados pela 10ª Vara Federal/DF, material arrecadado pela Polícia Federal a partir de buscas e apreensões, além de declarações de um dos réus, o colaborador Orlando Diniz.