Sábado, 16 de junho de 2012
A Conferência Mundial do Meio Ambiente Rio+20 corre o risco de se
transformar num grande circo midiático. É evidente que os governos dos grandes
mercados produtores e consumidores do mundo (EUA e Europa) não vão se
comprometer com qualquer alteração do seu padrão de produção e consumo. Muito
menos com o financiamento destas mudanças.
Qualquer ambientalista sério e independente sabe que o esgotamento das
fontes de recursos naturais é produto do uso irracional do Planeta pelo grande
capital, que se apropria de tudo como
fonte de lucro e defende um modelo que agride o meio-ambiente.
Assim mesmo o governo brasileiro tenta manter as aparências. Para
bancar a farra de seus aliados corruptos, o governo Dilma faz uma média e veta
só alguns pontos do novo “Código Florestal”, além de manter a todo vapor as
obras de hidrelétricas como Belo Monte, condenada pelas conseqüências que provoca
ao meio ambiente.
Por isso, a postura das entidades e ativistas do NÚCLEO DA AUDITORIA
DÍVIDA CIDADÃ do Rio de Janeiro é não só de se somar às vozes que condenam o “capitalismo
verde”, como também promover atividades que discutam os problemas
sócio-ambientais contemporâneos e apontem alternativas para esta crise,
participando da Cúpula dos Povos.
Participe
da nossa programação.