Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 5 de junho de 2012

A bola murcha

Terça, 5 de junho de 2012

Agnelo veta lei que batizaria novo estádio como Mané Garrincha

Ao contrário do que se imaginava, o governador Agnelo Queiroz (PT) vetou o projeto de lei que concedia o nome de Mané Garrincha ao novo Estádio Nacional de Brasília. A proposta, de autoria da deputada Liliane Roriz (PSD), chegou a ser aprovada pela maioria dos deputados da Câmara Legislativa, mas foi rejeitada nesta terça-feira (05) pelo chefe do Executivo local pela mensagem 188/2012.  ...
 
De acordo com a justificativa de Agnelo, a responsabilidade de batizar o novo estádio é da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), proprietária da arena. O Buriti baseou-se em lei de 1972, texto escrito antes mesmo da criação da Lei Orgânica. Por isso, há quem afirme que o veto serviu para não despertar a revolta da base aliada, já que o projeto é de autoria de uma oposicionista.
 
“É lamentável que questões meramente políticas sejam colocadas acima não apenas de um interesse, mas da história de nossa cidade”, criticou a parlamentar. Segundo Liliane, o nome Mané Garrincha, além de fazer justa homenagem ao campeão mundial do futebol da década de 1960, “já é uma referência para os brasilienses”.
 
O antigo estádio Mané Garrincha foi demolido totalmente em maio do ano passado pelo governo do Distrito Federal, após duas tentativas frustradas de implosão. O objetivo era limpar o terreno para a construção da nova arena que deve receber a abertura da Copa das Confederações, no ano que vem, e jogos da Copa do Mundo de 2014. Com o veto, o projeto volta para a Câmara Legislativa, onde será reanalisado pelos distritais.

Fonte: CLDF e Blog do Sombra - 05/06/2012
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Comentário do Gama Livre: Mané Garrincha, sim, era um gênio, das pernas tortas, mas gênio. Mas o que tem de gente medíocre por aqui...

Fique chateado não, Mané. O povo terá sempre saudade é de você, dos seus dribles, da sua alegria, dos seus "gols". Dele, que no jogo de governar só recebe bola por baixo, e não consegue marcar sequer um gol, ninguém terá saudades.