Sábado, 16 de junho de 2012
Da revista Época
Como o julgamento do mensalão, as
acusações contra a Delta na CPI do Cachoeira e as eleições municipais
dividiram o partido entre a turma de Lula e a turma de Dilma
ALBERTO BOMBIG
Uma linha divide a estrela do PT. Seu nome: mensalão. De um lado, estão
os acusados no maior escândalo de corrupção do governo de Luiz Inácio
Lula da Silva, como José Dirceu e José Genoino. De outro, os integrantes
do governo de Dilma Rousseff, que querem distância da banda enrolada do
partido. Alguns membros do Partido dos Trabalhadores já levantam a tese
dos “dois PTs”. O PT de Lula e o PT de Dilma. O primeiro lado é o
defendido pelo ex-presidente, que, no afã de proteger seu legado, operou
nos bastidores para adiar o julgamento do mensalão. Agora que foi
marcado, ele tenta minimizar os prejuízos dos “réus companheiros”. Na
outra ponta, a presidente Dilma e seu governo sabem que só têm a perder
com o envolvimento com o “outro lado”. O PT de Lula, afinal, é o
passado. O de Dilma é o futuro. Leia a íntegra