Quinta, 17 de setembro de 2015
Cristovam Buarque: Temos que perguntar se ele fez o que deveria e como deveria
Por Ana Maria Campos-Correio Braziliense - 17/09/2015
Cristovam Buarque (PDT), governador entre 1995 e 1998: “Temos que
perguntar se ele fez o que deveria e como deveria. A resposta é não. Não
nos consultou, não nos ouviu e não procurou as nossas sugestões. ... Se
tem um buraco, um rombo, a solução não será aumentando tarifas de
ônibus ou de restaurantes comunitários. Apresentei algumas alternativas,
como, por exemplo, a redução da contribuição do governo no fundo
previdenciário, liberação de habite-se de imóveis parados na burocracia e
sem pagar IPTU, desburocratização de códigos de construção. Rodrigo
continua preso no fascínio da tragédia fiscal, deixando de fazer as
coisas que a sociedade quer”.
Rogério Rosso (PSD), governador entre abril e dezembro de 2010:
“O governador mostra a situação dramática financeira do DF. Em 2010,
também sofri pressão de aumento de tarifas e não dei. Mas o subsídio era
bem menor do que se paga hoje. Desde o início do ano, teria trabalhado
fortemente no ajuste para evitar o congelamento dos salários e o aumento
das tarifas de ônibus que oneram tanto o empresário quanto o
trabalhador. Umas das medidas boas é aumentar a carga tributária para
bebidas e fumo, mas faria um mutirão de vendas de terrenos, para
reverter o reajuste de outros impostos”.
Agnelo Queiroz (PT), governador entre 2011 e 2014
“É o resultado da inoperância de noves meses que deixaram o DF
paralisado. Foram escolhidas medidas que mostram a posição
político-ideológica do governo porque vão penalizar fortemente os mais
pobres, os trabalhadores e os servidores públicos. O aumento das
refeições dos restaurantes comunitários é uma decisão equivocada porque
afeta a política alimentar para quem precisa comer e não tem condições
de pagar. Minha solução seria manter a economia aquecida. Faria tudo o
contrário do que está ocorrendo”
Fontes: Correio Braziliense //// Blog do Sombra