Segunda, 7 de setembro de 2015
Do El País Brasil
O tradicional desfile militar que comemora a independência do Brasil, no dia 7 de Setembro, promete ser cercado de tensão em Brasília.
Não durante a marcha, que deve contar com 3.000 militares desfilando,
assistidos por 25.000 espectadores, entre eles a presidenta Dilma Rousseff
e algumas dezenas de autoridades, mas após a cerimônia oficial. Dois
grupos que se opõem visceralmente prometem dividir o mesmo espaço assim
que a cavalaria, os veículos blindados e a esquadrilha da fumaça
deixarem o chão e o céu da Esplanada dos Ministérios.
De um lado estarão os representantes de movimentos sociais de esquerda
capitaneados por sindicatos, centrais sindicais, entidades de
trabalhadores rurais e sem-teto, além de partidos como o PT, PCdoB e
PSOL. Juntos, eles protagonizarão o Grito dos Excluídos, que há 20 anos ocupa o mesmo espaço depois dos desfiles pelas capitais brasileiras no dia da independência.
Do outro lado estarão ao menos dez coletivos que reúnem os que são a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
São grupos de direita, ou extrema direita, que se mobilizam
principalmente pelas redes sociais e ganharam força nos últimos meses
com ao menos três grandes jornadas de protestos no Brasil.
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