Terça, 19 de abril de 2016
Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil
Seis senadores protocolaram nesta terça-feira (19) uma proposta
de emenda à Constituição (PEC) que prevê a realização de nova eleição
presidencial em outubro deste ano.
Os senadores Walter Pinheiro (sem partido-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Cristovam Buarque (PPS-DF), João Capiberibe (PSB-PB) e Paulo Paim (PT-RS) já já tinham anunciado estavam trabalhando no texto da proposta e começaram hoje a colher assinaturas. A PEC recebeu 29 assinaturas de apoio – duas a mais que as necessárias para que comece a tramitar.
Os senadores Walter Pinheiro (sem partido-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Cristovam Buarque (PPS-DF), João Capiberibe (PSB-PB) e Paulo Paim (PT-RS) já já tinham anunciado estavam trabalhando no texto da proposta e começaram hoje a colher assinaturas. A PEC recebeu 29 assinaturas de apoio – duas a mais que as necessárias para que comece a tramitar.
Pela
proposta, o presidente e o vice-presidente eleitos neste ano terão
mandato tampão de dois anos, contados a partir de 1º de janeiro de 2017.
Assim, uma nova chapa presidencial seria eleita nas eleições gerais de
2018 e assumiria em 2019.
De acordo com os autores da proposta, a PEC não tem a pretensão de acabar com o processo de impeachment
da presidenta Dilma Rousseff e seguiria paralelamente a ele. O processo
chegou ontem (18) ao Senado, depois de ter sua admissibilidade aprovada
domingo (17) na Câmara dos Deputados. Os senadores que encampam a
proposta de nova eleição presidencial em outubro esperam que a população
adira à ideia, por não reconhecerem no vice-presidente Michel Temer
legitimidade para governar o país, caso Dilma tenha o mandato cassado.
Depois
de protocolado na Mesa Diretora do Senado, o texto será analisado para
definição das comissões de mérito pelas quais passará. Caso seja
aprovado no Senado, em dois turnos de votação no plenário, o texto ainda
precisa passar pela Câmara dos Deputados, também em dois turnos.