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(Millôr Fernandes)

domingo, 18 de novembro de 2018

SAÚDE E BEM-ESTAR. 45 ÁGUA

Domingo, 18 de novembro de 2018
Por
Aldemário Araújo


SAÚDE E BEM-ESTAR

50 textos (um a cada final de semana). Registros de uma caminhada em busca de saúde e bem-estar consistentes e duradouros. Veja todos os escritos em:


SAÚDE E BEM-ESTAR. 45 ÁGUA

É fato amplamente conhecido que a maior parte do corpo humano (células, órgãos, músculos e mesmo o cérebro) é composto por água (cerca de dois terços). A água é o principal veículo do fornecimento de nutrientes e oxigênio para o corpo. Também é crucial na remoção de resíduos e toxinas. É sintomática a possibilidade de sobrevivência sem alimentação por várias semanas. Entretanto, sem água a morte ocorre em poucos dias. É intuitivo, portanto, que organismo humano precisa de consideráveis quantidades de água para desempenhar suas funções de forma adequada.
“Como qualquer alimento, a quantidade de água que precisamos ingerir por dia é muito variável e depende de vários fatores. Entre eles estão a idade e o peso da pessoa, a atividade física que realiza e, ainda, o clima e a temperatura do ambiente onde vive. Para alguns, a ingestão de dois litros de água por dia pode ser suficiente; outros precisarão de três ou quatro litros ou mesmo mais, como no caso dos esportistas”. Esse registro consta no “Guia alimentar para a população brasileira” do Ministério da Saúde. Segundo especialistas, um estado crônico de leve desidratação é comum para cerca de 70% das pessoas. O indicado mais simples da ingestão adequada ou deficiente de água parece ser a cor da urina. O ideal é a cor amarela bem clara. Um amarelo mais escuro indica um consumo insuficiente de água. 

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou em julho de 2011 a quarta edição das guias sobre a qualidade da água para consumo humano. (…)/Milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças transmitidas pela água e muitos mais sofrem com este tipo de patologias, na sua maioria, crianças com idades inferiores a cinco anos. A maioria destas doenças pode ser prevenida melhorando a cobertura e a qualidade dos serviços de saneamento” (https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=2345:4a-edicao-das-guias-da-oms-sobre-qualidade-da-agua-para-consumo-humano&Itemid=839). 

No escrito 43 desta série foi destacado o poder alcalinizante da água nas seguintes palavras da química Conceição Trucom: “A água é o meio onde se realizam todos os fenômenos bioquímicos essenciais para a vida. É nela que os sais minerais dissolvidos comandam o nosso pH. A qualidade e quantidade de água consumida no dia a dia vai determinar a qualidade da vida de todos os nossos trilhões de células./A água que nos vem pelas frutas, folhas, sementes germinadas, raízes e verduras orgânicas e cruas é totalmente diferente da mais cara de todas as águas minerais. Trata-se de uma água biológica, coloidal, estruturada, hidrante, antioxidante, que contém enzimas ativas, minerais, nutracêuticos e bactérias benéficas: vida! Ela entra em nosso organismo pronta para nos vitalizar e acordar”. 

A água mineral não necessariamente é uma opção saudável. São basicamente três os problemas a serem considerados: a) a presença de contaminantes, incluindo subprodutos de desinfecção; b) o nível de acidez (extremamente alto em inúmeros casos) e c) os ftalatos e bisferol integrantes das garrafas plásticas (substâncias que imitam o efeito de hormônios no organismo). 

As chamadas “águas funcionais”, enriquecidas com vitaminas, sais minerais, eletrólitos, oxigênio, fibras e até proteínas, são importantes produtos da indústria alimentícia. São vendidas, entre outras formas, como: a) bebidas energéticas; b) chás saudáveis; c) águas vitaminadas e d) isotônicos. Invariavelmente, participam da composição dessas “águas funcionais” uma série de substâncias nocivas. Entre essas estão: a) xarope de milho com alto teor de frutose; b) aspartame e c) aditivos (relacionados com a cor, sabor, etc). 

É preciso muita cautela com a “água de torneira”. O cloro ou coraminas adicionadas forma inúmeros e nocivos subprodutos de desinfecção (toxinas orgânicas). O flúor acrescentado é um capítulo especial porque: a) o mito de ser essencial para a saúde dos dentes já foi superado; b) funciona no organismo como uma substância tóxica e c) quase toda a Europa ocidental eliminou sua adição à água. Veja mais sobre o flúor em: http://fluoridealert.org. Os seguintes elementos nocivos são encontrados de forma crescente na água oriunda das redes públicas de abastecimento: a) alumínio; b) arsênico; c) restos de medicamentos e d) resíduos industriais. 

As observações anteriores acerca da “água de torneira” (oriunda da rede pública de abastecimento) acentua a importância dos sistemas de filtragem. Para a obtenção de água livre de toxinas os principais sistemas utilizado são: a) filtro de osmose reversa; b) destilação e c) filtros de carvão. Mercola, no livro “Cura sem esforço”, sugere o uso de um filtro central de carvão e um filtro de osmose reversa na pia da cozinha (para beber e cozinhar). 

Vários especialistas destacam a excelência da água estruturada ou água viva. Segundo Mercola, no livro “Cura sem esforço”, “a água estruturada é fisicamente diferente da água que costumamos beber: ela tem uma estrutura química diferente. Não é H20, mas H3O2. É o tipo de água que ocorre dentro das nossas células; ela ocorre também em muitas nascentes nas montanhas. Essa água tem carga negativa e pode reter energia, de uma forma muito parecida como uma bateria, e também fornecer energia. Pesquisadores acreditam que ela pode fornecer a energia para a eletronegatividade das nossas células, deixando-as aptas para desempenhar todas as suas funções biológicas”. As quatro principais maneiras de obter água estruturada são: a) frutas e hortaliças frescas (ou cruas); b) água mineral de fontes profundas; c) água fria e d) água submetida a um agitador mecânico.