Quinta, 11 de julho de 2013
Petistas não se entendem e início dos trabalhos é adiado; financiamento e sistema eleitorais devem ficar de fora da reforma
Eduardo Bresciani - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O grupo criado para elaborar uma reforma
política nem sequer foi instalado ontem pela Câmara por uma disputa
interna no PT. Os partidos, que rejeitaram a proposta de plebiscito da
presidente Dilma Rousseff, já sinalizam não haver entendimento possível
para mudanças na legislação sobre os dois principais pontos: sistema de
votação e financiamento de campanhas.
A possibilidade real do grupo é trabalhar em propostas que promovam remendos no sistema atual, acabando com as coligações em eleições proporcionais, promovendo a coincidência dos pleitos e encerrando a possibilidade de reeleição para cargos no executivo, inclusive presidência da República. Mesmo essas mudanças menos drásticas em relação ao modelo atual aconteceriam somente a partir de 2016. Lei a íntegra