Terça, 30 de julho de 2013
Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu arquivar o
processo contra Bruno Ferreira Teles, acusado de atirar
coquetéis-molotov em policiais militares, durante manifestação em frente
ao Palácio Guanabara. A decisão foi tomada pela juíza da 21ª Vara
Criminal, Ana Luiza Coimbra Nogueira, segundo informações divulgadas
pelo Ministério Público, que pediu o arquivamento.
O Ministério Público considerou que apenas a palavra do policial
militar que prendeu Bruno não é “indício suficiente de autoria para
justificar a deflagração da instância penal, em não havendo outras
provas”. O MP constatou que as imagens da manifestação mostram que ele
não estava no local de onde foram arremessados os artefatos
incendiários.
Ao mesmo tempo em que pediu o arquivamento do processo, a promotora
Janaína Vaz Candela Pagan pediu à Auditoria Militar a investigação da
conduta do policial que prendeu Bruno. Além de ter feito a acusação
contra o jovem na Polícia Civil, o PM ainda usou taser (arma não letal) contra o manifestante.