Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 16 de janeiro de 2016

A presidente vai com o povo ou com o mercado?

Sábado, 16 de janeiro de 2016
Lindbergh Farias

Do Facebook do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ)
A dívida pública consome, por ano, 46% dos gastos do governo federal. Em 2015, o gasto com o pagamento de juros e amortização da dívida chegou a quase 1 trilhão de reais, o que representa um gasto 25 vezes maior do que o total de investimentos do governo. Enfrentar o problema da dívida pública, investigar suas origens, que remetem à contratos obscuros firmados na Ditadura Militar é, portanto, uma questão decisiva para a consolidação da soberania nacional, a retomada do desenvolvimento e a consolidação da democracia.
É uma pena que o governo federal, mais uma vez, ceda às pressões do "mercado" e vete a auditoria da dívida, prevista na Lei do Plano Plurianual aprovada pelo Congresso. A decisão é um erro: a chantagem neoliberal não pode ditar os rumos de um governo eleito pelo voto popular para, justamente, avançar nas mudanças e ampliar os direitos do povo. Cabe lembrar o exemplo da auditoria da dívida externa realizada no Equador, que encontrou irregularidades e anulou 70% do montante da dívida com bancos internacionais. 
Precisamos enfrentar o sequestro da política e a tentativa de anulação do poder de ação dos Estados por parte dos organismos internacionais. Auditar a dívida é um passo decisivo para construirmos, de fato, um Brasil com mais mudanças e mais futuro.
Leia abaixo o comentário da campanha da Auditoria Cidadã da Dívida: