Domingo, 18 de setembro de 2016
Do Esquerda.Net
Mais de 300 mil pessoas
desfilaram este sábado em Berlim e em mais seis cidades da Alemanha num
protesto contra o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e os
Estados Unidos (TTIP) e o Canadá (CETA).
Milhares de alemães saíram à rua para protestar contra o TTIP e CETA
O
protesto foi convocado pelos sindicatos, organizações não
governamentais (ONG) e partidos de esquerda, que consideram que o TTIP e
o CETA, irão provocar danos ambientais reduzindo também os níveis de
qualidade de vida dos cidadãos europeus.
Além de Berlim houve ainda manifestações nas cidades de Hamburgo, Munique, Frankfurt, Colônia, Estugarda e Leipzig.
Na capital, a marcha de protesto arrancou ao início da tarde, da praça Alexanderplatz, no centro de Berlim, em direção ao lado oriental da cidade, informou a polícia.
"Democracia em vez de TTIP", lia-se nos cartazes numa referência à
Associação Transatlântica para o Comércio e o Investimento (TTIP, na
sigla em inglês), o acordo que tem prevista uma nova ronda de
negociações em outubro.
Para os manifestantes, os dois acordos vão reduzir os padrões ambientais e sociais e também a qualidade dos produtos europeus, provocando prejuízos aos consumidores.
Os manifestantes também denunciam a conclusão de um acordo entre a UE e o Canadá, o CETA - Comprehensive Economic and Trade Agreement -, um acordo de livre comércio que ainda deve ser ratificado pelos parlamentos nacionais dos Estados-membros da União Europeia (UE).
As manifestações coincidiram com o regresso do ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel, do Canadá, que esteve relacionada com o CETA, e cuja aprovação deverá ser submetida ao Parlamento Europeu (PE).
Recorde-se que Sigmar Gabriel tinha admitido recentemente num entrevista a uma cadeia de televisão alemã que as negociações com os Estados Unidos tinham “fracassado”.
Fontes do governo alemão vieram posteriormente negar este facto afirmando que a chanceler Angela Merkel vê “possibilidades” de se alcançar um acordo defendendo por essa razão a “continuidade das negociações”.
No passado mês de abril, se realizou-se uma outra grande manifestação em Hanover, na véspera da visita à cidade do presidente norte-americano, Barack Obama.
Além de Berlim houve ainda manifestações nas cidades de Hamburgo, Munique, Frankfurt, Colônia, Estugarda e Leipzig.
Na capital, a marcha de protesto arrancou ao início da tarde, da praça Alexanderplatz, no centro de Berlim, em direção ao lado oriental da cidade, informou a polícia.
Um risco para a democracia
Para os manifestantes, os dois acordos vão reduzir os padrões ambientais e sociais e também a qualidade dos produtos europeus, provocando prejuízos aos consumidores.
Os manifestantes também denunciam a conclusão de um acordo entre a UE e o Canadá, o CETA - Comprehensive Economic and Trade Agreement -, um acordo de livre comércio que ainda deve ser ratificado pelos parlamentos nacionais dos Estados-membros da União Europeia (UE).
As manifestações coincidiram com o regresso do ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel, do Canadá, que esteve relacionada com o CETA, e cuja aprovação deverá ser submetida ao Parlamento Europeu (PE).
Recorde-se que Sigmar Gabriel tinha admitido recentemente num entrevista a uma cadeia de televisão alemã que as negociações com os Estados Unidos tinham “fracassado”.
Fontes do governo alemão vieram posteriormente negar este facto afirmando que a chanceler Angela Merkel vê “possibilidades” de se alcançar um acordo defendendo por essa razão a “continuidade das negociações”.
No passado mês de abril, se realizou-se uma outra grande manifestação em Hanover, na véspera da visita à cidade do presidente norte-americano, Barack Obama.