Segunda, 26 de setembro de 2016
Do Sindat-DF
Sindicato dos Técnicos e Auxiliares em Enfermagem do DF
Por Ana Comarú
A direção do Sindate-DF diante da falta
de confiança na promessa do Governo dos pagamentos dos reajustes e da
incorporação da GATA, realizou na manhã desta sexta-feira (26/09), a
Assembleia Geral Extraordinária para colocar em votação e discussão, a
incorporação da gratificação, a redução da carga horária e a greve que
virá, caso, a promessa de pagamento do governo não se cumpra.
Segundo o Presidente do Sindate-DF João
Cardoso, o sindicato precisa de uma garantia de pagamento. “Não
concordamos em esperar até o dia 16 de outubro. Queremos nos encontrar
com o governador até o dia 6, por enquanto Rollemberg não nos respondeu”
informa Cardoso.
Apoio de parlamentares
O auditório do Hran foi lotado pelos Técnicos em Enfermagem de todas as regionais. A assembleia contou com a presença também de dois parlamentares, o Deputado Distrital Raimundo Ribeiro (PPS/DF) e o Senador Hélio José (PMDB/DF), que mostraram apoio à categoria no movimento de greve.
Segundo Raimundo Ribeiro o momento é de
mobilização. “A hora agora é de acampar na porta do palácio do buriti,
não podemos sair da greve acreditando em promessa, ele [Rollemberg] já
provou não ser confiável e não cumpre com suas palavras! ” Alerta.
O Senador Hélio José relembrou que os
Técnicos, servidores da saúde, devem receber pelo trabalho desempenhado.
“Servidor público é para atender o povo, mas é para receber por isto,
ser valorizado e reconhecido, não dá para o governo ficar de demagogia,
estamos aqui para garantir nossos direitos! ” Defende Hélio José.
Categoria vota!
Por unanimidade a categoria decidiu entrar em indicativo de greve ao final da Assembleia. Serão realizadas duas paralisações de 24 horas, nos dias 07 e 17 de outubro. Comprovado o não pagamento à categoria, os Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal entrarão em greve geral a partir do dia 24 de outubro. Confira o vídeo abaixo:
Para o vice-presidente do Sindate-DF,
Jorge Viana, este será um dos mais fortes e importantes movimentos
sindicais já vistos pela categoria. “Além da greve, caso não haja a
mudança de nomenclatura o Coren-DF será acionado de forma que os
profissionais Auxiliares de enfermagem deverão atuar de acordo com a
legislação do Conselho de Ética” informa Viana.
Para Viana já se extrapolaram todos os
prazos e chances de aguardar um posicionamento. A categoria não acredita
mais no Governo e a greve será uma ação que deverá ter adesão de
praticamente todos os percentuais estabelecidos em lei para o movimento
de greve.