Terça, 13 de setembro de 2016
Do Esquerda.Net
A diretora executiva do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, será julgada em
França, a partir de 12 de dezembro, por ter agido de forma fraudulenta
na sua qualidade de ministra das Finanças na gestão de uma indenização
ao empresário Bernard Tapie o que originou um prejuízo de 404 milhões ao
Estado francês.
O anúncio do julgamento foi feito
pelo Supremo Tribunal francês, o único no país habilitado para julgar
membros do governo pelo exercício das suas funções, que precisou
igualmente que o julgamento durará vários dias.
Na sequência dessa arbitragem, o Estado teve de indenizar Tapie, um empresário próximo do círculo de Sarkozy, em 404 milhões de euros, com o argumento de que o Crédit Lyonnais tinha conseguido um lucro exagerado graças à Adidas.
Christine Lagarde, que foi ministra das Finanças entre 2007 e 2011 e que iniciou em julho o seu segundo mandato à frente do FMI, foi acusada por se ter considerado que agiu de forma negligente ao recorrer à arbitragem, o que beneficiou Tapie, em vez de deixar a justiça comum funcionar.
Refira-se que no passado mês de julho, o Supremo Tribunal francês rejeitou o recurso apresentado pela diretora do FMI tendo confirmado o seu julgamento.
Recurso à arbitragem
O Tribunal de Cassação tinha decidido anular a arbitragem decretada
por Lagarde quando era ministra do ex-presidente da República, Nicolas
Sarkozy para resolver o contencioso entre o Estado francês e Bernard
Tapie pela venda da Adidas, em 1994, ao banco Crédit Lyonnais, que nessa
altura era uma instituição pública.Na sequência dessa arbitragem, o Estado teve de indenizar Tapie, um empresário próximo do círculo de Sarkozy, em 404 milhões de euros, com o argumento de que o Crédit Lyonnais tinha conseguido um lucro exagerado graças à Adidas.
Christine Lagarde, que foi ministra das Finanças entre 2007 e 2011 e que iniciou em julho o seu segundo mandato à frente do FMI, foi acusada por se ter considerado que agiu de forma negligente ao recorrer à arbitragem, o que beneficiou Tapie, em vez de deixar a justiça comum funcionar.
Refira-se que no passado mês de julho, o Supremo Tribunal francês rejeitou o recurso apresentado pela diretora do FMI tendo confirmado o seu julgamento.