Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Jornalismo também está sendo julgado no desfecho do caso Manning

Sexta, 19 de julho de 2013
Por Alexa O'Brien, do The Daily Beast - See more at: http://www.apublica.org/2013/07/jornalismo-tambem-julgado-no-caso-manning-wikileaks-julian-assange/#sthash.kyxIasu0.dpuf
Da Pública
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo

Por Alexa O'Brien, do The Daily Beast    #BradleyManning
 
Muitas das questões centrais tratadas durante o julgamento militar não serão abordadas publicamente até a sentença – e imprensa e público podem ser ignorados, diz Alexa O’Brien, jornalista que acompanha o caso em Maryland, Virginia 

Fort Mead, Maryland – No momento em que defesa e promotoria davam por encerradas as apresentações de seus argumentos no julgamento do maior caso de vazamento de informações da história norte-americana, a defesa argumentou, na segunda-feira, que a juíza que preside a corte militar, Coronel Denise Lind, deveria recusar a acusação de “ajuda ao inimigo” e outras acusações sérias feitas a Bradley Manning, soldado que disponibilizou centenas de milhares de documentos diplomáticos e relatórios do Exército dos EUA ao WikiLeaks, publicados integralmente no site da organização em 2010.
O advogado de defesa civil, David Coombs, também argumentou, na mesma segunda, que os promotores não conseguiram apresentar provas de que Manning tinha conhecimento de que a Al Qaeda – ou o inimigo – teria usado o WikiLeaks a seu favor. Qualquer coisa que se pareça com essa acusação abriria um precedente perigoso à imprensa livre, ele disse, porque os promotores militares já afirmaram que condenariam Manning da mesma forma, independentemente de a organização receptora dos documentos ser o The New York Times ou o WikiLeaks.
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Fort Mead, Maryland – No momento em que defesa e promotoria davam por encerradas as apresentações de seus argumentos no julgamento do maior caso de vazamento de informações da história norte-americana, a defesa argumentou, na segunda-feira, que a juíza que preside a corte militar, Coronel Denise Lind, deveria recusar a acusação de “ajuda ao inimigo” e outras acusações sérias feitas a Bradley Manning, soldado que disponibilizou centenas de milhares de documentos diplomáticos e relatórios do Exército dos EUA ao WikiLeaks, publicados integralmente no site da organização em 2010.

O advogado de defesa civil, David Coombs, também argumentou, na mesma segunda, que os promotores não conseguiram apresentar provas de que Manning tinha conhecimento de que a Al Qaeda – ou o inimigo – teria usado o WikiLeaks a seu favor. Qualquer coisa que se pareça com essa acusação abriria um precedente perigoso à imprensa livre, ele disse, porque os promotores militares já afirmaram que condenariam Manning da mesma forma, independentemente de a organização receptora dos documentos ser o The New York Times ou o WikiLeaks.

Muitas das questões centrais tratadas durante o julgamento militar não serão abordadas publicamente até a sentença – e imprensa e público podem ser ignorados, diz Alexa O’Brien, jornalista que acompanha o caso em Maryland, Virginia - See more at: http://www.apublica.org/2013/07/jornalismo-tambem-julgado-no-caso-manning-wikileaks-julian-assange/#sthash.kyxIasu0.dpuf
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