Da Revista Veja
Cláudio Monteiro, Marcello de Oliveira, Paulo Tadeu, Rafael Barbosa e João Feitoza, o Zunga: contatos do grupo com a máfia incluem menções a propina
Gabriel Castro
Do quinteto-problema de Agnelo, três integrantes falarão à CPI: Monteiro, Zunga e Marcellão
(Beto Barata/AE)
Ainda não surgiu um elo definitivo e pessoal do governador do Distrito
Federal, Agnelo Queiroz (PT), com a quadrilha do contraventor Carlinhos
Cachoeira. Mas diálogos obtidos pela Polícia Federal (PF) tornam
delicada a situação da gestão petista na capital do país, que ainda não
respondeu de forma contundente às acusações. Ao menos cinco figuras do
primeiro e segundo escalões do governo mantiveram contatos suspeitos com
o bando. São relações que podem ser esclarecidas pela CPI do Cachoeira
no Congresso.
O chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, caiu por suspeita
de recebimento de propina. João Carlos Feitoza, o Zunga, foi
subsecretário de Esporte. Também deixou o cargo quando surgiram indícios
de que havia recebido dinheiro da quadrilha. Marcello de Oliveira, o
Marcellão, foi assessor especial da Casa Militar. Acabou exonerado
porque os investigadores descobriram que atuava como uma ponte entre o
grupo de Cachoeira e o governo. Leia a íntegra na Veja