Domingo, 3 de maio de 2012
De Rumos do Brasil
propostas para um país melhorPor J. Carlos de Assis
O crescimento da
economia brasileira de pífios 0,2% no primeiro trimestre do ano não
surpreendeu ninguém, exceto os ortodoxos. A queda da taxa básica de
juros e a queda menos expressiva das taxas de aplicação do sistema
bancário são um fenômeno recente demais para alterar o ritmo dos
investimentos. Ao lado disso, a política fiscal de realização de
superávits primários recorrentes é de natureza contracionista, ao que se
acrescenta o fato de que o investimento público se contraiu 2 pontos
percentuais este ano, sobretudo nos transportes.
Estamos sob a dupla maldição da ideologia neoliberal e de um desarranjado combate à corrupção. A ideologia nos diz que “o Governo tem que fazer poupança para pagar os juros” (terminologia da Globo para justificar o superávit primário), enquanto o suposto combate à corrupção paralisa o conjunto dos investimentos públicos, sobretudo em transportes - o setor que mais vinha investindo -, em nome da ética. Como consequência, o Governo retira da sociedade, sob a forma de impostos líquidos, mais do que lhe devolve em gastos públicos. A consequência é contração econômica.
Leia a íntegra no site "Rumos do Brasil"
Estamos sob a dupla maldição da ideologia neoliberal e de um desarranjado combate à corrupção. A ideologia nos diz que “o Governo tem que fazer poupança para pagar os juros” (terminologia da Globo para justificar o superávit primário), enquanto o suposto combate à corrupção paralisa o conjunto dos investimentos públicos, sobretudo em transportes - o setor que mais vinha investindo -, em nome da ética. Como consequência, o Governo retira da sociedade, sob a forma de impostos líquidos, mais do que lhe devolve em gastos públicos. A consequência é contração econômica.
Leia a íntegra no site "Rumos do Brasil"