Sábado, 13 de julho de 2013
Da Pública
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
Por Lena Azevedo #Microbolsas
Perseguidas pelos
matadores, famílias sofrem com falta de apoio do Estado e com desleixo nas
investigações; casos já foram encaminhados para ONU e OEA
A
Salvador que atrai milhares de brasileiros e estrangeiros para o
Carnaval com seus ritmos afro vive um apartheid violento nas ruas, como
se a imensa maioria negra não tivesse direitos. Enquanto o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) do bairro mais rico da capital, Itaigara,
com 17 mil habitantes, é semelhante ao da Noruega (IDH 0,971), os 45 mil
moradores de Periperi (IDH 0,668), localizado no Subúrbio Ferroviário,
que concentra mais de 50% dos homicídios da capital baiana, tem
qualidade de vida pior do que a do Gabão.
É esse caldo de cultura que favorece o descaso das autoridades baianas na investigação e no apoio aos familiares das vítimas de matadores , em sua maioria negros jovens – praticado por policiais militares e civis, seguranças particulares e outros integrantes de milícias, quase sempre por preconceito ou vingança. O relato de alguns dos principais casos documentados por familiares e movimentos sociais é mais contundente que qualquer explicação. Leia abaixo:
- See more at: http://www.apublica.org/2013/07/crueldade-impunidade-marcam-crimes-de-policiais/#sthash.dReXrW3G.dpu
É esse caldo de cultura que favorece o descaso das autoridades baianas na investigação e no apoio aos familiares das vítimas de matadores , em sua maioria negros jovens – praticado por policiais militares e civis, seguranças particulares e outros integrantes de milícias, quase sempre por preconceito ou vingança. O relato de alguns dos principais casos documentados por familiares e movimentos sociais é mais contundente que qualquer explicação. Leia abaixo:
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A
Salvador que atrai milhares de brasileiros e estrangeiros para o Carnaval com
seus ritmos afro vive um apartheid violento nas ruas, como se a imensa maioria
negra não tivesse direitos. Enquanto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
do bairro mais rico da capital, Itaigara, com 17 mil habitantes, é semelhante
ao da Noruega (IDH 0,971), os 45 mil moradores de Periperi (IDH 0,668),
localizado no Subúrbio Ferroviário, que concentra mais de 50% dos homicídios da
capital baiana, tem qualidade de vida pior do que a do Gabão.
É
esse caldo de cultura que favorece o descaso das autoridades baianas na
investigação e no apoio aos familiares das vítimas de matadores , em sua
maioria negros jovens – praticado por policiais militares e civis, seguranças
particulares e outros integrantes de milícias, quase sempre por preconceito ou vingança.
O relato de alguns dos principais casos documentados por familiares e
movimentos sociais é mais contundente que qualquer explicação. Leia abaixo:
Perseguidas
pelos matadores, famílias sofrem com falta de apoio do Estado e com
desleixo nas investigações; casos já foram encaminhados para ONU e OEA -
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desleixo nas investigações; casos já foram encaminhados para ONU e OEA -
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