Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Caveirões do Cabral. Forte aparato policial impede livre circulação na rua onde mora o governador do Rio de Janeiro

Quarta, 17 de julho de 2013
Centenas de pessoas já ocupam a Rua Aristides Espínola, no Leblon, Zona Sul do Rio, onde mora o governador Sérgio Cabral. Uma nova manifestação está marcada para hoje e o que mais impressiona é o forte aparato policial, impedindo a livre circulação dos cidadãos. A via está fechada ao trânsito para o quarto protesto em menos de 20 dias no local. Por volta das 18h, a Avenida Delfim Moreira, no sentido Avenida Niemeyer, foi fechada pelos manifestantes.

Três caveirões, carro-pipa, e até dois policiais com fuzis fazem parte do esquema de segurança montado para evitar que alguém se aproxime do edifício de Cabral, que está protegido por grades. Atrás, uma extensa barreira de PMs.

Moradores estão revoltados com toda essa parafernália e reclamam que são impedidos de transitar livremente pela via. Um deles, mais exaltado, gritou com os policiais, dizendo que as barreiras são inconstitucionais. Um PM retrucou dizendo que se tratava de um direito da polícia.

No Facebook, onde o ato foi convocado, os manifestantes pedem as CPIs da Delta, da Copa e do helicóptero, e a desmilitarização da Polícia, além da saída do governador e do vice, Luiz Fernando "Pezão".

O grupo também é contra a privatização do Maracanã, o fim da antiga sede do Museu do Índio, no Maracanã, a remoção dos índios da antiga sede do Museu do Índio, as remoções compulsórias e privatizações por conta da Copa. Mais de 10 mil pessoas confirmaram presença no ato, através da rede social.