Quinta, 17 de abrilde 2014
Da Tribuna da Bahia
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Os policiais militares da Bahia receberam às 13h19 desta quinta-feira
(17/4) a proposta dos líderes de encerramento da paralisação que já durava 3
dias e levou a roubos e saques em lojas de Salvador e várias cidades do
interior da Bahia, como Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna e Vitória da
Conquista. E às 14h18 concordaram em voltar ao trabalho.
No início da tarde os líderes das associações de policiais reuniram-se
com representantes do governo do Estado e intermediação do arcebispo primaz do
Brasil, Dom Murilo Krieger, na sede da CDL-Câmara de Dirigentes Lojistas e
concordaram em propor o fim da paralisação aos policiais reunidos na área do
parque aquático Wet'n Wild, na Avenida Paralela, em Salvador.
O vereador e soldado Marco Prisco, um dos líderes do movimento, leu para
os policiais os itens dos pontos e garantias propostos pelo governo do Estado
e, em seguida colocou em votação o fim do movimento paredista, considerando que
houve "uma vitória histórica".
Na tarde dessa quarta-feira (16), a pedido do Ministério Público
Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), sediado em
Brasília, concedeu liminar determinando a imediata paralisação da greve da
Polícia Militar na Bahia, sob pena de pagamento de multa diária de 1,4 milhão
de reais. Determinou, ainda, o bloqueio de bens do soldado Prisco.
O bloqueio de bens visava garantir o ressarcimento dos prejuízos
causados aos cofres públicos, a exemplo do uso da Força Nacional de Segurança
Pública para o estado.
A Câmara de Vereadores está analisando a cassação do mandato do
vereador Marco Prisco, por quebra do decoro parlamentar.
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Publicada em 17/04/2014 12:41:48
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal
da 1ª Região (TRF-1), sediado em Brasília, concedeu liminar determinando a
imediata paralisação da greve da Polícia Militar na Bahia, sob pena de
pagamento de multa diária de 1,4 milhão de reais. Determinou, ainda, o bloqueio
de bens de Marco Prisco, das associações envolvidas no movimento paredista e de
seus dirigentes.
Segundo a decisão, a multa deverá ser paga pelos 14 réus da ação
ajuizada pelo MPF/BA, que tiveram seus bens bloqueados: Associação de Policiais
e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra), Associação de
Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM/BA), Associação dos Oficiais da
Polícia Militar da Bahia (AOPM/BA - Força Invicta), Associação dos Oficiais
Auxiliares da Polícia Militar do Estado da Bahia (AOAPM/BA), Associação dos
Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar Da Bahia – (ABSSO/BA),
Associação dos Bombeiros Militares da Bahia (Associação Dois de Julho/Ba),
Marco Prisco Caldas Machado, vereador e Diretor-Geral da Aspra/BA, Jackson da
Silva Carvalho, presidente da ABSSO/BA, Agnaldo Pinto de Sousa, presidente da
APPM/BA, Edmilson Tavares Santos, presidente da AOPM/BA - Força Invicta, José
Alberto da Silva, diretor financeiro da AOAPM/BA, Nelzito Coelho Oliveira
Filho, presidente da Associação Dois de Julho/BA, Ubiracy Vieirados Santos,
presidente da AOAPM/BA e Paulo Sérgio Simões Ribeiro, diretor financeiro da
AOPM/BA - Força Invicta.
A decisão, assinada na tarde de quarta-feira, 16 de abril, durante regime de
plantão, foi tomada a partir de pedido urgente ajuizado por meio do Ministério
Público Federal diante da deflagração da greve da PM baiana.
O bloqueio de bens visa garantir o ressarcimento dos prejuízos
causados aos cofres públicos, a exemplo do uso da Força Nacional de Segurança
Pública para o estado.