Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Reportagem arrasadora sobre o caos que reina no Hospital Regional do Gama (HRG)

Quinta, 13 de outubro de 2016

Pacientes passam por situações humilhantes no HRG

A TV Brasília exibiu agora há pouco uma reportagem sobre o caos que enfrenta os pacientes internados no HRG. O vídeo do caos foi feito por parente de pessoa internada no hospital. Certamente a segurança do hospital não percebeu e a desgraça foi filmada e depois exibida pelo jornal da TV.

Corajosa, a moça filmou pacientes jogados em macas, inclusive muitos em corredores, e que estão há mais de dois e três meses aguardando exames e cirurgias.

Os pacientes se queixam do abandono e humilhação que sofrem ali. Abandono, verdade si diga, é reflexo do desastre que é o governo Rollemberg na área da saúde.

Falta tudo, revela de uma forma dramática a denúncia. Do remédio, ao médico. Dos exames, à roupa de cama e vestimentas para pacientes.

Como resposta à TV Brasília, o governo Rollemberg, pela Secretaria de Saúde —que já teve vários secretários nesse ano e dez meses, o que demonstra a incapacidade do governo— veio como sempre. Um interminável blá blá blá.

O governo Rollemberg está perdido, ariado, sem prumo e sem rumo. Teria sido vítima dealguma Caipora?                        

Enquanto o caos no HRG acontece, do outro lado do DF, lá pras bandas de Planaltina, ocorria também outro exemplo do caos na saúde. Ambulâncias da Samu estavam sem gasolina, o que não permitiu em tempo hábil o transporte de paciente do Hospital Regional de Planaltina para o Hospital de Base. O paciente morreu.

Segundo a família, em razão do atendimento que não veio, por falta de ambulância abastecida.

Segundo a desculpa do governo, num blá blá blá de sempre, o paciente morreu em razão do seu estado de saúde, que era grave.

Pode ter sido em razão de uma coisa ou da outra. Mas o fato é que socorro a paciente grave tem que ser no mesmo instante. Não dá para esperar meia hora, uma hora, duas horas, três horas. Nunca!

O caos é absoluto. As desculpas do governo são as mais furadas possíveis.