Terça, 15 de maio de 2012
Do TJDF
Ao ser ouvido nesta terça-feira (15/05) como testemunha Durval
Barbosa afirmou que pagou mensalmente a Leonardo Prudente, a quantia de
R$ 50 mil, de março de 2003 até dezembro de 2007. Ele ainda afirmou que
além dessa quantia ainda houve o pagamento de R$ 20 mil para cada
votação de crédito suplementar ocorrida durante o tempo em que Leonardo
Prudente foi Presidente da Câmara Legislativa. O depoimento foi dado em
audiência de instrução e julgamento presidido pelo Juiz Álvaro Ciarlini,
da 2ª Vara da Fazenda Pública, no processo de improbidade
administrativa a que responde Leonardo Prudente.
Em seu depoimento, Durval afirmou que quando as empresas de Leonardo Prudente não participavam de licitações, ele extorquia os demais concorrentes. Esse teria sido o motivo da reunião em que eles aparecem em vídeo fazendo o que acabou sendo conhecido como a "oração da propina". Prudente estaria pressionando um empresário do Paraná para que lhe pagasse 5% do valor de um contrato a ser firmado com o GDF. A reunião teria por objetivo alertar Leonardo Prudente para que não continuasse a exercer esse tipo de pressão.
Durval disse que todos os parlamentares da base aliada do Governo Arruda receberam R$ 420 mil para votarem a favor do Plano Diretor do Ordenamento Territorial (PDOT) do Distrito Federal.
Antes de Durval, Leonardo Prudente foi inquirido pelo Juiz. O ex-presidente da Câmara Legislativa afirmou que o vídeo, no qual aparece colocando dinheiro nas meias, retrata o momento em que recebeu cerca de R$ 20 mil de Durval Barbosa para financiar sua campanha política. E que isso teria acontecido outras três ou quatro vezes.
Ele afirmou que a reunião na qual aparece fazendo a "oração da propina", diferentemente do que afirmou Durval, tinha por objetivo tratar da indicação da deputada distrital Eliana Pedrosa para um cargo de Conselheira do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Ao ser indagado sobre os cerca de R$ 80 mil em espécie, encontrados em sua casa pela Polícia Federal, Leonardo Prudente afirmou que o dinheiro estava reservado para atender a alguma emergência médica ou de viagem, e que a origem dos recursos era proveniente de salários e de ajuda da família.
O depoimento de Geraldo Maciel, Secretário da Casa Civil do Governo Arruda, foi dispensado, como também o depoimento de Rubens César Brunelli Júnior, ex-deputado distrital. A defesa de Leonardo Prudente insistiu na convocação de José Roberto Arruda para depor, mas como ele mudou para São Paulo, não foi possível a sua intimação para comparecer em juízo nesse caso. O Juiz Álvaro Ciarlini deu um prazo de 10 dias para que os advogados apresentem o novo endereço do ex-governador. A próxima audiência ficou marcada para o dia 24 de maio, quando deverá ser ouvido, na condição de testemunha, Domingos Lamoglia, ex-chefe de gabinete de Arruda.
Em seu depoimento, Durval afirmou que quando as empresas de Leonardo Prudente não participavam de licitações, ele extorquia os demais concorrentes. Esse teria sido o motivo da reunião em que eles aparecem em vídeo fazendo o que acabou sendo conhecido como a "oração da propina". Prudente estaria pressionando um empresário do Paraná para que lhe pagasse 5% do valor de um contrato a ser firmado com o GDF. A reunião teria por objetivo alertar Leonardo Prudente para que não continuasse a exercer esse tipo de pressão.
Durval disse que todos os parlamentares da base aliada do Governo Arruda receberam R$ 420 mil para votarem a favor do Plano Diretor do Ordenamento Territorial (PDOT) do Distrito Federal.
Antes de Durval, Leonardo Prudente foi inquirido pelo Juiz. O ex-presidente da Câmara Legislativa afirmou que o vídeo, no qual aparece colocando dinheiro nas meias, retrata o momento em que recebeu cerca de R$ 20 mil de Durval Barbosa para financiar sua campanha política. E que isso teria acontecido outras três ou quatro vezes.
Ele afirmou que a reunião na qual aparece fazendo a "oração da propina", diferentemente do que afirmou Durval, tinha por objetivo tratar da indicação da deputada distrital Eliana Pedrosa para um cargo de Conselheira do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Ao ser indagado sobre os cerca de R$ 80 mil em espécie, encontrados em sua casa pela Polícia Federal, Leonardo Prudente afirmou que o dinheiro estava reservado para atender a alguma emergência médica ou de viagem, e que a origem dos recursos era proveniente de salários e de ajuda da família.
O depoimento de Geraldo Maciel, Secretário da Casa Civil do Governo Arruda, foi dispensado, como também o depoimento de Rubens César Brunelli Júnior, ex-deputado distrital. A defesa de Leonardo Prudente insistiu na convocação de José Roberto Arruda para depor, mas como ele mudou para São Paulo, não foi possível a sua intimação para comparecer em juízo nesse caso. O Juiz Álvaro Ciarlini deu um prazo de 10 dias para que os advogados apresentem o novo endereço do ex-governador. A próxima audiência ficou marcada para o dia 24 de maio, quando deverá ser ouvido, na condição de testemunha, Domingos Lamoglia, ex-chefe de gabinete de Arruda.