Quinta, 21 de março de 2013
Do Sinpro/DF
Reunidos
nesta quinta, 21, em assembleia geral, os professores e as professoras
das escolas públicas rejeitaram a proposta apresentada pelo GDF e
marcaram nova assembleia para o dia 3 de abril, às 9h30, com paralisação
e indicativo de greve. Uma das exigências da categoria é de que o
governador receba a comissão para negociar, e durante a assembleia o GDF
comunicou que o Agnelo receberá o Sinpro na segunda-feira da semana que
vem, dia 25.
A proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal na reunião de
negociação do dia 13 de março foi debatida e analisada durante as
assembleias regionais, nos dias 14 e 15, e a avaliação da categoria é
de que a proposta ainda está distante do avanço que lutamos para a
reestruturação do nosso plano de carreira. Ficou claro que a categoria
quer a construção do caminho da isonomia e a proposta financeira
apresentada não caminha neste sentido.
Na reunião da noite do dia 20, com o secretário de Educação, Denilson
Bento, e de Administração, Wilmar Lacerda, não houve mudança em relação
à proposta anterior. O GDF se limitou a apresentar uma minuta de
projeto com os avanços já negociados e acertados, mas não foi
apresentada uma nova proposta de tabela que atendesse ao anseio de
construir a isonomia ao longo dos próximos anos.
Diante deste fato, a comissão de negociação do Sinpro cobrou uma
negociação direta com o governador, pois entendemos que há um
compromisso assumido com a categoria e é fundamental que ele se
posicione no sentido de dizer se a Educação é realmente prioridade em
seu governo. Neste momento em que toda a sociedade se mobiliza cada vez
mais por recursos para a Educação, é preciso que cada governante entenda
que uma educação pública de qualidade é realmente a porta para a
construção da igualdade no país. E que ela só se faz com profissionais
bem pagos e com boas condições de trabalho.
Está nas mãos do governador evitar os prejuízos que podem ocorrer se
ele se recusar a negociar seriamente com a categoria. As professoras e
os professores do DF não desistirão da luta, porque acreditam na
legitimidade do seu pleito.
Esperamos que até lá possamos ter uma proposta financeira de
reestruturação da tabela, pois a que foi apresentada até o momento nem
sequer contempla a reposição da perda inflacionária, de acordo com o
Dieese.
Cabe a cada um de nós mostrar porque lutamos e porque merecemos ser
valorizados pelo trabalho que desempenhamos. Devemos ficar mobilizados,
pois nossa luta continua e sempre vence quem não desiste dela!