Sábado, 13 de julho de 2013
Carla Rodrigues
Uma
divergência de respostas sobre contratos firmados para elaboração do
edital levanta mais uma suspeita sobre o certame que definiu as empresas
responsáveis pelo transporte público do Distrito Federal nos próximos
dez anos. Dessa vez, outro questionamento feito à Secretaria de
Transportes (Setrans) ficou mal explicado. O retorno às solicitações, de
uma das viações que participou da competição, é contraditório e no fim
das contas não mostra quem foram, de fato, as consultorias contratadas.
Em 27 de maio deste ano, uma empresa
pediu cópias dos contratos firmados com todas as consultorias que
auxiliaram a Comissão de Licitação, em especial quatro delas: Greco
Assessoria, Logus Assessoria, Guilherme Gonçalves e Sasha Reck Advogados
e Logit/Logitrans. Para o pedido, duas respostas bem diferentes foram
enviadas.
A primeira diz: “Informamos que não constam dos nossos
arquivos contratos firmados com as empresas Grego Assessoria e Logus
Assessoria e Consultoria Pública”. Já a segunda: “Esclarecemos que a
demanda foi encaminhada a Unidade Especial de Gerenciamento
do Programa – UEGP, tendo aquela unidade informado que esta pasta não
tem nenhum contrato firmado com as empresas insertas no sobredito
documento”.
A contradição das respostas, contudo, não foi esclarecida. Procurado pela reportagem, o GDF calou-se.