Segunda, 7 de abril de 201
RIO
– Era uma vez um barão. Um barão belga. Albert Frère. O homem mais rico
da Bélgica e um dos mais ricos do mundo. Era dono da refinaria de
Pasadena, no Texas, que comprou por 42 milhões de dólares como sucata e vendeu à Petrobrás por um bilhão e 300 milhões de dólares.
Um dos maiores negócios (ou negociatas) do século,no Brasil e no mundo.
Através
da empresa Astra Transcor Energy , o Barão comprou essa refinaria em
2005 por 42 milhões de dólares e no ano seguinte, em 2006, vendeu a
metade dela à Petrobras já por mais de 300 milhões de dólares. Foi um
milagre evangélico. Multiplicou os peixes.
E virou o Barão do PT.
GDF SUEZ
O Barão Albert
é dono também de 8% das ações da GDF Suez Global LNG, maior produtora
privada de energia do planeta, da qual é vice-presidente mundial.
Através da GDF Suez o Barão chegou ao Brasil.
A
GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu
principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, que tem no pais um
faturamento de quase 6 bilhões de reais anuais e é também do Barão.
A Tractebel é
dona das usinas de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de outras
hidrelétricas, termelétricas, eólicas. Todas no Brasil.
LULA E DILMA
Essa
Tractebel, que é da GDF Suez e também do Barão, foi uma grande doadora
da campanha de reeleição de Lula, em 2006 : 300 mil reais. Também foi
uma das patrocinadoras do filme “Lula, Filho do Brasil”.
Em
2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase 900 mil reais.
Eis aí o rabo da serpente. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e
eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobrás, daquela
suspeitíssima bolada que a Petrobrás pagou, inexplicavelmente, pela refinaria Pasadena. “Como é pequeno (e gordo) este mundo da corrupção”.
PETROBRÁS
Um
espetáculo doloroso vem envolvendo a Petrobrás na sua criminosa
mutilação. Nos últimos anos, a maior empresa brasileira, orgulho de
gerações, foi esquartejada, aparelhada pela incompetência, gerando um ciclo de “mal feitos” (corrupções) inédito na sua história.
E
não é de agora,mas dos últimos doze anos,quando foi transformada em
palanque populista e apêndice da política econômica. Não fosse a
imprensa buscar a operação dos desvios e negociatas e tudo continuaria.
Exemplo:
quando Lula assumiu a presidência, em 1º de janeiro de 2003, uma ação
da Petrobrás era cotada a R$ 46,56. Para voltar hoje a esse valor teria
de ter uma correção de 223%. Os acionistas minoritários, donos de 48% do
seu capital, tiveram suas finanças confiscadas pela incompetência do
governo brasileiro. E mais: hoje, a cada 30 dias a Petrobrás perde mais de US$ 1 bilhão com importação de derivados.
Só rezando : Ave Maria, cheia de Graça Foster..