Terça, 13 de setembro de 2016
Do MPF
Operação, autorizada pelo STJ, envolveu dois mandados de condução coercitiva e quatro de busca e apreensão no DF, em SP e no PR
A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal
deflagraram, nesta terça-feira, 13 de setembro, a 7ª fase da Operação
Acrônimo, com foco em Felipe Torres, sobrinho do governador de Minas
Gerais, Fernando Pimentel (PT). A operação, autorizada pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ), envolveu dois mandados de condução coercitiva
e quatro de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no
Paraná. A suspeita é que houve crime de lavagem de dinheiro.
Felipe Torres foi sócio em um restaurante que teria recebido, segundo investigações, R$ 800 mil para uma reforma a partir de contrato simulado. O caso tramita no STJ em um inquérito que é desdobramento da Operação Acrônimo. Os recursos destinados à obra seriam parte dos R$ 20 milhões que o governador, quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teria recebido da montadora Caoa em troca de isenção fiscal, conforme denúncia formulada na Ação Penal 836, que tramita no STJ.