Segunda, 4 de fevereiro de 2013
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Na volta aos trabalhos, na próxima quarta-feira (6),
depois do recesso parlamentar, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
do Tráfico de Pessoas da Câmara vai intensificar as investigações no
estado da Bahia. Para o presidente da comissão, deputado Arnaldo Jordy
(PPS-PA), o estado virou “um fornecedor de matéria-prima humana para
exploração”.
A intenção, segundo Jordy, é fazer uma série de reuniões da comissão no estado tendo como ponto de partida o depoimento do casal preso semana passada, pela Polícia Federal, em Salvador, acusado de enviar garotas à Europa para exploração sexual. O requerimento será colocado em votação na próxima quarta-feira. “Tínhamos uma convicção sólida na CPI de que, no estado da Bahia, várias organizações criminosas estavam atuando”, disse Jordy à Agência Brasil.
Segundo ele, depois do episódio da doação ilegal de crianças no município baiano de Monte Santo, outras denúncias chegaram ao colegiado. “Essa prática do tráfico de pessoas na Bahia vai além do que poderia parecer, como apenas um episódio isolado”, frisou o deputado. “Não há uma única rede [de tráfico de pessoas], mas tudo isso é um mercado humano”, completou.
De acordo com a PF, o casal preso em Salvador convencia jovens baianas a trabalhar em casas de show nas cidades espanholas de Salamanca e Ávila. Cinco brasileiras foram libertadas com a descoberta da quadrilha e estão sob custódia das autoridades da Espanha.
A intenção, segundo Jordy, é fazer uma série de reuniões da comissão no estado tendo como ponto de partida o depoimento do casal preso semana passada, pela Polícia Federal, em Salvador, acusado de enviar garotas à Europa para exploração sexual. O requerimento será colocado em votação na próxima quarta-feira. “Tínhamos uma convicção sólida na CPI de que, no estado da Bahia, várias organizações criminosas estavam atuando”, disse Jordy à Agência Brasil.
Segundo ele, depois do episódio da doação ilegal de crianças no município baiano de Monte Santo, outras denúncias chegaram ao colegiado. “Essa prática do tráfico de pessoas na Bahia vai além do que poderia parecer, como apenas um episódio isolado”, frisou o deputado. “Não há uma única rede [de tráfico de pessoas], mas tudo isso é um mercado humano”, completou.
De acordo com a PF, o casal preso em Salvador convencia jovens baianas a trabalhar em casas de show nas cidades espanholas de Salamanca e Ávila. Cinco brasileiras foram libertadas com a descoberta da quadrilha e estão sob custódia das autoridades da Espanha.