Quinta, 21 de fevereiro de 2013
É esse o
título de artigo publicado na edição 312 (fevereiro de 2013) do Informativo
Bico, jornal mensal do Gama que começou a circular nesta terça (20/2), com mais
de 50 mil exemplares. Além de ser distribuído no Gama, Santa Maria e em outras
regiões administrativas do DF, o jornal chega a órgãos públicos, incluindo a
CLDF.
O artigo
critica a postura do governo do DF –e de deputados distritais– em continuar
tentando destruir o projeto urbanístico do Gama que, segundo salienta o texto,
é um dos melhores do país. O projeto do Gama, que é de 1960, tem como autor o renomado arquiteto urbanista Paulo Hungria, que muito bem planejou passagens de pedestres entre os
conjuntos de casas das quadras residenciais da cidade. A essas áreas, alguns
chamam de becos. Elas visam não só encurtar distâncias, mas também o equilíbrio
do meio ambiente, pois servem de áreas verdes, têm a função de absorver e
escoar as águas pluviais, melhorar a ventilação das quadras, e também se
constituem em espaço de lazer para crianças e adultos.
Além de
denunciar a tentativa de destruição do projeto urbanístico da cidade, o artigo desafia o GDF a divulgar as apurações da Polícia Civil, e também da
sindicância aberta na Codhab, para investigar o rumoroso escândalo que teria
envolvido o pagamento de propina a servidor da Companhia para que militares da
PM e dos Bombeiros fossem incluídos no programa de doações de “becos” no Gama.
O escândalo
é aquele que, em abril de 2010, explodiu nos jornais, rádios
e TVs da Capital, mostrando a apreensão de computadores e documentos da
Codhab, além da prisão de servidor da Companhia (homem da confiança de
determinado deputado distrital) que teria fraudado a lista do "programa" de
moradia para militares da PM e Bombeiros.
Ainda
lembra o artigo do "Informativo Bico", que três leis distritais que trataram da doação dos “becos” do
Gama a militares da PM e dos Bombeiros já foram anuladas pela Justiça, mas que o governo e deputados criaram
outra. Esta última, a 857, de 12/12/2012, tem contra si uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público do DF, que acusa de ser
a lei uma nova tentativa de se inserir no mundo jurídico um dispositivo semelhante a
três anteriormente anulados. Clique aqui e leia a Petição Inicial do MPDF.
Outros
fatos são explorados no artigo, que, inclusive, traz foto de 15
de fevereiro de 2013 de uma passagem de pedestres sendo ocupada, com homens trabalhando no local. O
início da invasão teria ocorrido em 8 de fevereiro, na semana anterior ao
Carnaval. Até mesmo pela lei 857 de 12 de dezembro de 2012, os “becos” que não
estivessem sendo ocupados como moradia na data da publicação da lei
(12/12/2012) teriam que permanecer como bens de uso comum do povo, como patrimônio
público. Mas as invasões continuam e, como bem acentuou o artigo, “sob as
barbas mal-amanhadas dos governantes”.
Para ler o texto integral do artigo publicado no jornal, pegue seu exemplar do "Informativo Bico", que pode ser encontrado em padarias, farmácias, mercearias, agências bancárias, rodoviária do Gama, e outros espaços com grande afluência de pessoas.
Dê um clique na imagem abaixo e leia um trecho do artigo publicado no "Informativo Bico". A invasão mostrada na foto é, segundo informação de autor do artigo, da área pública vizinha ao lote residencial 120 da Quadra 11, do Setor Oeste.
http://www.gamalivre.com.br/2013/02/os-becos-do-gama-o-tjdf-o-gdf-e-o.html Dê um clique na imagem abaixo e leia um trecho do artigo publicado no "Informativo Bico". A invasão mostrada na foto é, segundo informação de autor do artigo, da área pública vizinha ao lote residencial 120 da Quadra 11, do Setor Oeste.
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