Um exército de militantes com cargos
públicos se organiza para elevar o tom da Propaganda eleitoral de Dilma e
evitar um revés na urnas. Até o ex-presidente Lula entra na briga com
um discurso mais radicalizado
Da revista IstoÉ
Izabelle Torres
A eventual
reeleição de Dilma Rousseff para a Presidência marcaria um recorde na
história da República: nunca um partido político terá ficado por tanto
tempo no poder. Nem mesmo os 21 anos da ditadura militar, com suas
divisões internas e troca de grupos de comando, podem ser vistos com um
período de direção partidária única, como seriam os 16 anos da era
petista. O estilo da ação e a longevidade do PT no Palácio do Planalto
claramente já deixaram marcas na máquina administrativa e política do
governo. Ao longo de 12 anos, o número de cargos de confiança, por
exemplo, saltou de 17 mil para 22 mil. Este universo de servidores,
frequentemente nomeados por critérios políticos, criou uma estrutura de
petistas aguerridos e abnegados, cujos salários e encargos fiscais
consomem mais de R$ 200 bilhões por ano. Isso não é coisa para se
desleixar. O risco de não ganhar as eleições já deixa esses
servidores-militantes em desespero. A perda de poder em Brasília – ou,
vá lá, da chance de praticarem seus ideais – assusta tanto quanto a
perda dos cargos comissionados e a perspectiva de terem de a retornar a
seus estados de origem para buscarem novos empregos. Hoje, os DAS
(cargos de Direção e Assessoramento Superior) podem passar de R$ 20 mil
mensais.
CLIMA TENSO
Na sexta-feira 19, Dilma se exaspera após coletiva à imprensa no
Palácio da Alvorada, num clima em que o PT exagera na dose dos
ataques aos adversários na corrida eleitoral
Na sexta-feira 19, Dilma se exaspera após coletiva à imprensa no
Palácio da Alvorada, num clima em que o PT exagera na dose dos
ataques aos adversários na corrida eleitoral
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