Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 3 de outubro de 2015

Pressionando o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg e o secretário de Saúde pelo fim da restrição da Casa de Parto de São Sebastião

Sábado, 3 de outubro de 2015
De change.org
Por Camila Brandão
Em 31 de dezembro de 2012, minha filha nasceu de parto natural na Casa de Parto em São Sebastião (Brasília-DF). Foi uma das melhores experiências da minha vida. Foi um parto humanizado e com todas as boas práticas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde. Tive acompanhamento e assistência em tempo integral com recursos facilitadores como bola suíça, cavalete, banqueta de parto, entre outros. Eu caminhei, comi e escolhi a posição ao dar à luz. E tive meu companheiro, minha mãe e uma minha amiga acompanhando o trabalho de parto. 

A Casa de Parto de São Sebastião funciona durante 24h somente para mulheres com gravidez de baixo risco. De acordo com SES-DF, são realizados cerca de 40 partos por mês, todos normais e com o acompanhamento de um familiar, trazendo tranquilidade para a mãe e o bebê. 

Este ano, o Governo do Distrito Federal - GDF e Secretaria de Saúde do Distrito Federal – SES-DF, determinou que a Casa de Parto de São Sebastião deveria atender somente mulheres residentes de São Sebastião e proximidades. Este ato não é regionalizar, mas sim restringir o atendimento no Sistema Único de Saúde, pois esta região é única que possui equipamento destinado para o parto normal com mínimo de intervenções.

Os hospitais do DF não oferecem integralmente uma assistência humanizada às gestantes, dependendo, a parturiente, de encontrar um plantão de uma equipe que trabalha com base nos preceitos da humanização.

Meu apelo é para que a casa de parto continue a atender as mulheres de todo o Distrito Federal.

Assim, vimos solicitar a todas as autoridades do Distrito Federal que considerem a possibilidade de manter aberta a porta da Casa de Partos de São Sebastião para as mulheres que buscarem essa assistência humanizada, enquanto se buscam alternativas para disponibilizar essa modalidade de atendimento em outras regiões do Distrito Federal. Acredito que a regionalização deve acontecer, sim, quando for disponibilizado outras casas de parto para as mulheres do DF.