Quando
neste momento Carlos Lupi, presidente do PDT, e Ciro Gomes, esse recém-ingresso
no sétimo partido de sua trajetória política, o próprio Partido Democrático Trabalhista, estão fazendo a história se repetir como farsa.
Verdadeira
farsa essa coisa de Lupi e Ciro quererem reeditar a Cadeia da Legalidade, que
foi um dos momentos mais importantes e heroicos da nossa recente história.
Quando em
1961 Jânio renunciou à Presidência da República, e os golpistas —militares e
civis— se articularam para tentar impedir a posse do Vice-Presidente Jango, foi
Brizola que do Palácio Piratini, no Rio Grande do Sul, comandou a reação. A
Cadeia da Legalidade, que acabou por abortar o golpe.
Agora em
2015 Lupi e Ciro fracassam no esforço de reeditar aquele movimento, mas agora
em defesa da presidente Dilma.
Ciro, que
nasceu politicamente no PSD, o partido sucessor da Arena, defensora da ditadura
imposta em 1964, já andou por pelo menos SETE partidos, sendo o último o PDT. Tenta
voltar a se posicionar na política na tentativa de viabilizar futura
candidatura sua a presidente em 2018.
Brizola, a
Cadeia da Legalidade, a História do Brasil, merecem respeito.
Mas é
querer muito esperar esse respeito pela parte de Lupi e de Ciro.