Sexta, 3 de maio de 2011
Da OAB
Ao abrir hoje (03) a reunião do
Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) o presidente nacional da entidade, Ophir Cavalcante, fez duras
críticas a postura de "descaso" dos governos (estadual e federal) com a
onda de assassinatos de líderes rurais na região norte do país. "A União
é a maior latifundiária da Amazônia. Ocupou essas terras a propósito de
segurança nacional. E é nessas terras que essas mortes ocorrem. E o que
a União procura dizer? Que segurança pública não é com ela. E o estado
diz que reforma agrária não é com ele, pois não é questão de segurança
pública, mas uma questão social. Então um fica empurrando a
responsabilidade para o outro. O grande culpado por essas mortes no
Pará, ou no campo, é o governo. É a omissão do governo.", afirmou Ophir
Cavalcante.
O tom de indignação do presidente nacional da OAB vem aumentando a cada dia com o anúncio de novos assassinatos de líderes rurais. Nesta quinta-feira, por exemplo, o trabalhador rural Marcos Gomes da Silva sofreu emboscada em Eldorado dos Carajás, terra de massacre histórico em 1996, no estado do Pará. Além disso, nos últimos dias quatro pessoas foram assassinadas. Três vítimas - o casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo e o agricultor Erenilton Pereira dos santos - moravam no assentamento Paraialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, todos em solo paraense.. A quarta vítima, o líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, foi morta em Rondônia.
O governo reconheceu na última terça-feira não ter instrumentos e condições para garantir a segurança de todos os líderes que correm risco. "É triste, é lamentável, ter que ouvir uma afirmação desse tipo de uma autoridade pública", afirmou Ophir.
O tom de indignação do presidente nacional da OAB vem aumentando a cada dia com o anúncio de novos assassinatos de líderes rurais. Nesta quinta-feira, por exemplo, o trabalhador rural Marcos Gomes da Silva sofreu emboscada em Eldorado dos Carajás, terra de massacre histórico em 1996, no estado do Pará. Além disso, nos últimos dias quatro pessoas foram assassinadas. Três vítimas - o casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo e o agricultor Erenilton Pereira dos santos - moravam no assentamento Paraialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, todos em solo paraense.. A quarta vítima, o líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, foi morta em Rondônia.
O governo reconheceu na última terça-feira não ter instrumentos e condições para garantir a segurança de todos os líderes que correm risco. "É triste, é lamentável, ter que ouvir uma afirmação desse tipo de uma autoridade pública", afirmou Ophir.