Sexta, 11 de abril de 2014
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira
As entidades também
condenaram a reação dos manifestantes que resistiam à desocupação e
atacaram veículos da TV Globo, do SBT e da Record. Para a Abraji, ao
depredar automóveis dos meios de comunicação, "os manifestantes se unem à
polícia no ataque ao direito à informação de toda a sociedade". Na
mesma linha, a Abert destacou que "é extremamente preocupante" o uso de
métodos violentos empregados tanto pela Polícia Militar como por
cidadãos civis, com o objetivo de impedir o trabalho jornalístico e
privar a sociedade do acesso à informação.
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Leia a nota da Abraji
Abraji condena prisão de repórter no Rio de Janeiro
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo condena a prisão do repórter Bruno Amorim, de O Globo, durante cobertura de reintegração de posse no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (11.abr.2014). O jornalista registrava imagens da ação da PM no terreno que ficou conhecido como Favela da Telerj quando foi imobilizado com uma chave de braço e teve os óculos arrancados por um policial sem identificação. Levado a uma delegacia, teve o celular apreendido por mais de uma hora.
A polícia do Rio de Janeiro já havia ameaçado jornalistas no começo da reintegração de posse, no fim da madrugada de hoje. O repórter Leonardo Barros, também de O Globo, foi ameaçado com voz de prisão caso não “corresse” dali. Ao mesmo tempo, manifestantes que resistiam à desocupação atacaram veículos da TV Globo, do SBT e da Record.
A Abraji condena mais uma vez a ação violenta contra a imprensa. Ao prender Bruno Amorim e ameaçar com prisão outros repórteres, a PM do Rio presta um desserviço. Ao depredar automóveis dos meios de comunicação, manifestantes se unem à polícia no ataque ao direito à informação de toda a sociedade.
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Leia a nota da Abraji
Abraji condena prisão de repórter no Rio de Janeiro
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo condena a prisão do repórter Bruno Amorim, de O Globo, durante cobertura de reintegração de posse no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (11.abr.2014). O jornalista registrava imagens da ação da PM no terreno que ficou conhecido como Favela da Telerj quando foi imobilizado com uma chave de braço e teve os óculos arrancados por um policial sem identificação. Levado a uma delegacia, teve o celular apreendido por mais de uma hora.
A polícia do Rio de Janeiro já havia ameaçado jornalistas no começo da reintegração de posse, no fim da madrugada de hoje. O repórter Leonardo Barros, também de O Globo, foi ameaçado com voz de prisão caso não “corresse” dali. Ao mesmo tempo, manifestantes que resistiam à desocupação atacaram veículos da TV Globo, do SBT e da Record.
A Abraji condena mais uma vez a ação violenta contra a imprensa. Ao prender Bruno Amorim e ameaçar com prisão outros repórteres, a PM do Rio presta um desserviço. Ao depredar automóveis dos meios de comunicação, manifestantes se unem à polícia no ataque ao direito à informação de toda a sociedade.
Diretoria da Abraji, 11 de abril de 2014