Sexta, 28 de novembro de 2014
Quanto
injustas são as coisas em nosso país! Prendem uma simpática capivara nas ruas
do Guará, no DF, enquanto se deixa à vontade os roedores dos cofres públicos do
Brasil.
Vão implantar um chip na bichinha para seguir os seus passos, e possivelmente ela acabará presa pelo resto da vida num zoológico. Tomaram o seu habitat e ela é que ficará presa.
Já seus parentes ratos, as ratazanas, continuam mamando e roendo cada vez mais os cofres públicos. Estão belos, cevados, assistidos por seus advogados e apadrinhados (e remunerados) por administradores públicos e empresas como a Petrobras. Essa última, coitada, vem sendo roída faz tempo. Mas agora encontra-se mais debilitada do que nunca. E os ratos? Alguns poucos estão momentaneamente retidos. Logo logo a maioria estará de volta aos seus ninhos, e prontos para atacar novamente as suas presas públicas.
Enquanto a capivara, repito, uma simpática roedora, ficará vigiada pelo resto da vida, alguns ratões mesmo condenados estão conseguindo ‘saidinhas’ e ‘saidões’. Viajam nas asas dos aviões e, principalmente, nas asas da impunidade. Roedores do dinheiro público, se divertem e dão risadas, gargalhadas, na cara do povo.
Que se capturem, que se condenem e se mantenham preso por longos e longos anos as ratazanas dos cofres do povo.
Pensando bem, na realização desses desejos colocados no parágrafo anterior nem a capivara do Guará acredita.
E tome roída nos cofres!