Segunda, 24 de novembro de 2014
Inaugurada em
dezembro de 2013, a Praça Ipê Amarelo é uma das mais bonitas de Águas Claras, e
nesta última quinta-feira (20/11), ela passou a contar com academia ao ar
livre, pergolado e playground, ou seja, ficou ainda melhor. Concluídas, as
obras custaram aos cofres públicos 300 mil reais.
Acontece que aos
finais de semana, a partir de sexta-feira, quando os pais contam com mais tempo
livre para usufruir dos benefícios da praça com seus filhos, eis que lá é
instalada uma feira, que ocupa a calçada e o gramado com carros de lanches e
refeições, barracas, mesas e cadeiras. Com isso, o que deveria servir a coletividade
finda sendo privatizado para atender a interesses de particulares.
Quem ganha com isso?
A população de Águas Claras certamente que não é. As praças são consideradas áreas
públicas de uso comum e pertencem à população, sendo responsabilidade da Administração
Regional mantê-la para o uso de todos, mas não é o que vem ocorrendo com a
Praça Ipê Amarelo, cuja ocupação indevida vem causando revolta na comunidade, a
quem ela realmente se destina.
Os moradores
começaram a se mobilizar com o objetivo de denunciar o desmando à Secretaria de
Transparência do GDF, à Comissão
de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle – CFGT da Câmara
Legislativa e ao Ministério Público.
[Dê um clique sobre as imagens para ampliá-las.]
O
dinheiro do contribuinte é usado para construir uma bela área de lazer,
e
menos de um ano depois a Administração Regional não está nem aí para o
uso indevido do local. Fecha os olhos enquanto as crianças, e seus pais,
perdem o
ponto de encontro e lazer. Pois, como as coisas estão indo, em pouco tempo a praça estará deteriorada. Observe as setas indicando o absurdo
que ocorre na praça e a conivência do governo do DF.
Fonte: internauta leitor do Gama Livre