Segunda, 24 de novembro de 2014
Da Revista Veja
Gabriel Castro, de Brasília
Paralisação na coleta do
lixo, greves frequentes, falta comida a pacientes de hospitais públicos,
radares eletrônicos foram retirados das ruas e o caixa está no
vermelho. A gestão de Agnelo não será esquecida tão cedo
Gabriel Castro, de Brasília
CAOS – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz: campeão em marcas negativas
(Beto Barata/AE/VEJA)
O petista Agnelo Queiroz alcançou algumas marcas significativas em
sua passagem pelo governo do Distrito Federal: obteve o segundo maior
índice de rejeição entre os 27 governadores do país – só superado por
Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte –, foi o único candidato à
reeleição que ficou fora do segundo turno e, agora, ficará marcado por enterrar as finanças da unidade da federação mais rica do país.
Com território pequeno, urbanização próxima dos 100%, a mais alta
renda per capita do Brasil, o distrito que engloba a capital federal e
as cidades satélites não tem dificuldades de arrecadação – até porque,
na ausência de uma prefeitura, os impostos que seriam municipais também
caem na conta do governo. Fora isso, há o bônus de ser a capital da
República: as fartas transferências do Fundo Constitucional, bancado
pela União. São essas verbas que pagam todos os salários da segurança
pública em Brasília e parte do salário de professores. Em 2014, o valor
repassado pela União somará 10,4 bilhões de reais.
Ainda assim, o final da gestão de Agnelo é marcado por uma sucessão
de notícias negativas: paralisação na coleta do lixo, greves frequentes
de rodoviários, interrupção do fornecimento de comida a pacientes e
funcionários de hospitais públicos, radares eletrônicos retirados das
ruas. A tradicional festa de Réveillon da Esplanada dos Ministérios
chegou a ser cancelada, antes de o governo recuar da medida. A razão dos
problema é simples: falta de dinheiro em caixa.
Leia a íntegra em:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/de-saida-agnelo-provoca-caos-nas-financas-do-df