Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

De saída, Agnelo provoca caos nas finanças do DF

Segunda, 24 de novembro de 2014 
Da Revista Veja
Gabriel Castro, de Brasília
Paralisação na coleta do lixo, greves frequentes, falta comida a pacientes de hospitais públicos, radares eletrônicos foram retirados das ruas e o caixa está no vermelho. A gestão de Agnelo não será esquecida tão cedo
 
Gabriel Castro, de Brasília
O governador do DF, Agnelo Queiroz, fala com jornalistas em 2011
CAOS – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz: campeão em marcas negativas (Beto Barata/AE/VEJA)

O petista Agnelo Queiroz alcançou algumas marcas significativas em sua passagem pelo governo do Distrito Federal: obteve o segundo maior índice de rejeição entre os 27 governadores do país – só superado por Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte –, foi o único candidato à reeleição que ficou fora do segundo turno e, agora, ficará marcado por enterrar as finanças da unidade da federação mais rica do país.

Com território pequeno, urbanização próxima dos 100%, a mais alta renda per capita do Brasil, o distrito que engloba a capital federal e as cidades satélites não tem dificuldades de arrecadação – até porque, na ausência de uma prefeitura, os impostos que seriam municipais também caem na conta do governo. Fora isso, há o bônus de ser a capital da República: as fartas transferências do Fundo Constitucional, bancado pela União. São essas verbas que pagam todos os salários da segurança pública em Brasília e parte do salário de professores. Em 2014, o valor repassado pela União somará 10,4 bilhões de reais.
 
Ainda assim, o final da gestão de Agnelo é marcado por uma sucessão de notícias negativas: paralisação na coleta do lixo, greves frequentes de rodoviários, interrupção do fornecimento de comida a pacientes e funcionários de hospitais públicos, radares eletrônicos retirados das ruas. A tradicional festa de Réveillon da Esplanada dos Ministérios chegou a ser cancelada, antes de o governo recuar da medida. A razão dos problema é simples: falta de dinheiro em caixa.
 
Leia a íntegra em:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/de-saida-agnelo-provoca-caos-nas-financas-do-df